O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta dificuldades em seu terceiro mandato, com apenas 39,2% de aprovação entre os brasileiros, enquanto 57,4% desaprovam sua gestão, o que é o pior índice até agora. Em comparação com outros líderes da América do Sul, Lula tem 49,7% de apoio, ocupando a terceira posição, atrás do presidente do Uruguai, que tem 51,3%, e do presidente do Equador, com 51%. A desaprovação do governo brasileiro é alta, com 47,7% das pessoas avaliando a administração como negativa. Lula ainda tem uma aprovação de 50,4% no Nordeste, mas enfrenta rejeição maior nas regiões Sul, Sudeste, Norte e Centro-Oeste, onde a desaprovação chega a 66,7%. Apesar de uma leve estabilização em sua popularidade, ele continua a ter desafios, especialmente entre os eleitores de baixa renda.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrenta desafios em seu terceiro mandato, com apenas 39,2% de aprovação entre os eleitores brasileiros, segundo pesquisa do instituto Paraná Pesquisas. O levantamento, divulgado nesta quarta-feira (23), revela que 57,4% dos entrevistados desaprovam sua gestão, o maior índice negativo até agora.
No contexto sul-americano, Lula ocupa a terceira posição em um ranking de aprovação de líderes, com 49,7% de apoio, conforme a agência argentina CB Consultoria. O presidente uruguaio Yamandú Orsi lidera a lista com 51,3%, seguido por Daniel Noboa, do Equador, com 51%. As avaliações negativas do governo brasileiro somam 47,7%, com 24,8% considerando a administração “muito ruim”.
Desempenho Regional
A pesquisa indica que o Nordeste é a única região onde Lula mantém uma maioria de aprovação, com 50,4% de avaliações positivas. No entanto, 45,4% dos nordestinos desaprovam sua gestão. Nas regiões Sul e Sudeste, a desaprovação é ainda mais acentuada, atingindo 62,9% e 60,1%, respectivamente. As piores avaliações estão nas regiões Norte e Centro-Oeste, onde 66,7% dos entrevistados rejeitam o governo.
Embora Lula tenha visto uma estabilização em sua popularidade após meses de queda, ele ainda enfrenta desafios significativos, especialmente entre eleitores de baixa renda. O bom desempenho no ranking sul-americano pode oferecer uma oportunidade para fortalecer sua imagem em fóruns internacionais, especialmente em um ano pré-eleitoral.
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