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Brasil se prepara para a COP 30 com obras em Belém e desafios climáticos pela frente

COP 30 se aproxima em Belém, mas 14 das 37 obras ainda não têm andamento definido, levantando preocupações sobre prazos e investimentos.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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A COP 30, que é uma conferência sobre mudanças climáticas, vai acontecer de 10 a 21 de novembro em Belém do Pará. Faltando 200 dias para o evento, 14 das 37 obras planejadas ainda não têm informações sobre seu andamento, o que gera preocupações sobre se tudo ficará pronto a tempo. O investimento nas obras ultrapassa R$ 7,2 bilhões e inclui melhorias em infraestrutura, mobilidade e saneamento. O Parque da Cidade, que será o principal local das discussões, está 78% concluído, mas outras obras, como a reforma do Mercado Ver-O-Peso, estão apenas 29% finalizadas, o que pode afetar a visitação. A pesquisadora Brenda Brito, da ONG Imazon, afirma que a COP 30 é uma chance para o Brasil se destacar nas discussões sobre clima, mas alerta que é preciso aumentar os investimentos em preservação ambiental, que devem chegar a US$ 1 trilhão por ano até 2035. A conferência também quer discutir a situação da Amazônia e a contradição do Brasil em aumentar a produção de petróleo enquanto busca uma economia com menos emissões de carbono. Os contratos do Governo do Pará indicam que algumas obras podem se estender até 2027, e apesar de o governo afirmar que tudo está no cronograma, a falta de informações sobre várias obras gera incertezas sobre a preparação para a COP 30.

A COP 30, conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, ocorrerá de 10 a 21 de novembro em Belém do Pará. Com 200 dias restantes, 14 das 37 obras planejadas para o evento ainda não informaram seu andamento, levantando preocupações sobre a conclusão a tempo. Os investimentos nas obras superam R$ 7,2 bilhões, abrangendo áreas como infraestrutura, mobilidade e saneamento.

O Parque da Cidade, que servirá como principal local das discussões, está 78% concluído. A área, que receberá a sociedade civil, conta com espaços para debates e atividades culturais. No entanto, outras obras, como a reforma do Mercado Ver-O-Peso, estão apenas 29% finalizadas, o que pode impactar a visitação durante a conferência.

A pesquisadora Brenda Brito, da ONG Imazon, destaca que a COP 30 é uma oportunidade para o Brasil reafirmar seu papel nas discussões climáticas globais. Contudo, ela alerta para os desafios, como a necessidade de aumentar os investimentos em preservação ambiental, que devem alcançar US$ 1 trilhão por ano até 2035. O financiamento climático é crucial, especialmente para países em desenvolvimento, que enfrentam os maiores impactos da crise climática.

Além disso, a realização da COP 30 em Belém é vista como estratégica para inserir a Amazônia nas discussões sobre a crise climática. O evento também busca abordar a contradição do Brasil em expandir a produção de petróleo enquanto se compromete com uma economia de baixas emissões de carbono. A expectativa é que a conferência finalize a criação de indicadores para medir a eficácia das ações de adaptação às mudanças climáticas.

Os contratos assinados pelo Governo do Pará para supervisão das obras indicam que algumas intervenções podem se estender até 2027. O governo afirma que as obras estão seguindo o cronograma, mas a falta de informações sobre o andamento de várias delas gera incertezas sobre a preparação para a COP 30.

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