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Javier Aroca critica a política atual e defende a participação ativa na democracia

Javier Aroca, analista político, lança "Democracia em alerta" e critica o individualismo do ultraliberalismo e o ativismo superficial nas redes sociais.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Javier Aroca, um analista político espanhol de setenta e um anos, lançou o livro “Democracia em alerta”, onde critica a superficialidade do ativismo atual e defende a participação política ativa. Ele mistura autobiografia e ensaio para refletir sobre a evolução da política e do ativismo nas redes sociais. Aroca, que estudou Direito e Antropologia, enfatiza a importância de se envolver na democracia, alertando que o individualismo do ultraliberalismo enfraquece a cultura democrática e transforma as pessoas em meros consumidores de informações. Ele observa que a juventude, que não viveu a ditadura, tende a se distanciar dos valores democráticos e sugere que, ao refletirem sobre liberdade de expressão e pluralidade de meios, podem se tornar mais conscientes de sua cidadania. Aroca critica o “clickativismo”, onde a participação política é medida por cliques em redes sociais, e destaca que a abstenção é um grande perigo para a democracia, especialmente nas classes mais baixas. Ele menciona que bairros ricos se mobilizam mais ativamente, enquanto áreas pobres, como Los Pajaritos em Sevilha, enfrentam uma crise de participação. Além disso, Aroca fala sobre como as redes sociais, que eram vistas como promissoras para movimentos progressistas, foram cooptadas por forças de direita e conclui que é essencial resgatar o espírito crítico e a participação ativa da sociedade para revitalizar a democracia.

Javier Aroca, analista político espanhol de setenta e um anos, lançou o livro “Democracia em alerta”, onde critica a superficialidade do ativismo contemporâneo e defende a participação política ativa. A obra mistura autobiografia e ensaio, refletindo sobre a evolução da política e do ativismo nas redes sociais.

Aroca, que tem formação em Direito e Antropologia, destaca a importância de se levantar do sofá e participar ativamente da democracia. Ele afirma que o individualismo promovido pelo ultraliberalismo enfraquece a cultura democrática, levando as pessoas a se tornarem meros consumidores de informações. Para ele, a democracia deve ser vivida em associações, sindicatos e universidades, e não apenas nos parlamentos.

O autor observa que a juventude atual, que não conheceu a ditadura, tende a se afastar dos valores democráticos. Ele sugere que esses jovens, ao refletirem sobre a liberdade de expressão e a pluralidade de meios de comunicação, possam se tornar mais conscientes de sua cidadania. Aroca critica o que chama de “clickativismo”, onde a participação política é medida por cliques em redes sociais, em vez de votos e engajamento real.

Ele também aponta que a abstenção é um dos maiores perigos para a democracia, especialmente nas classes mais baixas, que têm menor participação política. Aroca destaca que, enquanto bairros ricos mobilizam-se ativamente, áreas mais pobres, como Los Pajaritos em Sevilha, enfrentam uma grave crise de participação.

Além disso, Aroca reflete sobre a transformação da comunicação política, onde as redes sociais, inicialmente vistas como uma esperança para movimentos progressistas, foram cooptadas por forças de direita. Ele conclui que, para revitalizar a democracia, é essencial resgatar o espírito crítico e a participação ativa da sociedade.

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