A discussão sobre a redução da jornada de trabalho no Brasil está em andamento, com apoio do presidente Lula e da deputada Erika Hilton. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou que o Brasil está pronto para uma jornada de 40 horas semanais. Uma proposta de emenda à Constituição (PEC) está sendo discutida, visando reduzir a carga de 44 para 36 horas semanais, mas ainda não avançou no Congresso. A senadora Eliziane Gama começou a coletar assinaturas para levar a proposta ao Senado. Lula destacou a importância de debater a jornada 6×1, que exige seis dias de trabalho e um de descanso, e defendeu um equilíbrio entre vida profissional e bem-estar dos trabalhadores. O movimento “Vida Além do Trabalho” também apoia essa mudança, que é vista como uma forma de melhorar a qualidade de vida. No entanto, a proposta enfrenta resistência de alguns setores empresariais, que temem aumento de custos e demissões. Estudos indicam que a redução da jornada beneficiaria uma parte significativa dos trabalhadores, mas também poderia impactar a economia de forma negativa, segundo alguns economistas.
O debate sobre a redução da jornada de trabalho no Brasil, especialmente a proposta de acabar com a escala 6×1, ganhou novo impulso. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou seu apoio à discussão em um pronunciamento no Dia do Trabalho, destacando a necessidade de equilibrar a vida profissional e o bem-estar dos trabalhadores.
A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) iniciou a coleta de assinaturas para uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa reduzir a jornada semanal de 44 para 36 horas. Para que a proposta avance, são necessárias 27 assinaturas de senadores. Na Câmara, uma PEC similar, proposta pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), ainda não avançou.
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou que o Brasil está preparado para uma jornada de 40 horas semanais, considerando que a mudança é viável politicamente. Ele ressaltou que a discussão sobre o fim da escala 6×1 é crucial, especialmente para as mulheres que enfrentam jornadas extenuantes.
A proposta da deputada Hilton sugere a adoção de uma jornada de quatro dias de trabalho e três de descanso, sem redução salarial. Dados do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (IE-Unicamp) indicam que a mudança beneficiaria 37% dos trabalhadores com carteira assinada e poderia impactar positivamente as condições de trabalho de outros 38%.
Entidades do comércio e da indústria expressaram preocupações sobre os custos adicionais que a mudança poderia acarretar. Um estudo do economista José Pastore aponta que a redução da jornada poderia elevar os custos da mão de obra em 22%. Apesar das resistências, a proposta continua a ser um tema relevante nas redes sociais e entre os trabalhadores.
O apoio à redução da jornada é forte entre os jovens, com 76% dos entrevistados na faixa etária de 16 a 24 anos a favor da mudança, segundo pesquisa do Instituto Nexus. A expectativa é que a discussão avance no Congresso, embora ainda não haja uma previsão clara para a tramitação da PEC.
Entre na conversa da comunidade