Alanna Galdino, estudante de medicina e bacharel em direito, foi nomeada conselheira do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, mas sua indicação gerou polêmica por sua falta de experiência. Recentemente, uma auditoria revelou que ela era funcionária fantasma, recebendo 646 mil reais sem trabalhar por mais de 10 anos na Secretaria de Planejamento. O relatório da auditoria não encontrou nenhum registro de sua atuação ou presença no cargo. Apesar das críticas, Alanna defendeu sua nomeação, afirmando que é a primeira mulher a ocupar esse cargo na Paraíba e que enfrentou ataques à sua reputação. Um dos conselheiros a recebeu com votos de sucesso na gestão dos recursos públicos.
O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) empossou Alanna Galdino como conselheira, gerando polêmica devido à sua falta de qualificação. A posse ocorreu após a aprovação unânime de sua nomeação, que foi criticada por sua relação familiar com o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, o deputado estadual Adriano Galdino.
Uma auditoria do TCE-PB revelou que Alanna Galdino foi identificada como funcionária fantasma, recebendo R$ 646 mil em salários sem trabalhar por mais de dez anos. Ela ocupou o cargo de Agente de Programas Governamentais na Secretaria de Planejamento entre 2012 e 2025, mas não há registros de sua atuação.
O relatório da auditoria afirma que não foram encontrados indícios de trabalho realizado por Alanna. “Nenhum servidor entrevistado a conheceu ou tem conhecimento de trabalhos por ela realizados”, diz o documento. A descoberta da irregularidade foi feita pelo próprio TCE-PB, levantando questões sobre a gestão de recursos públicos.
Após a posse, Alanna defendeu sua nomeação, afirmando que enfrentou “verdadeiros ataques de ódio” e destacou sua importância como a primeira mulher a assumir o cargo de conselheira na Paraíba. “Esse momento é um marco concreto na igualdade de gênero”, declarou.
O decano da Corte, Arnóbio Viana, deu as boas-vindas a Alanna, desejando um “caminho próspero em defesa da correta aplicação dos recursos públicos”. A situação levanta preocupações sobre a transparência e a responsabilidade na administração pública, especialmente em um órgão responsável pela fiscalização das contas do Estado.
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