A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados pediu a suspensão do mandato do deputado Gilvan da Federal por seis meses devido a ofensas feitas à ministra Gleisi Hoffmann. O pedido, assinado pelo presidente da Câmara, Hugo Motta, foi enviado ao Conselho de Ética, que deve analisar o caso em até cinco dias. Gilvan fez comentários ofensivos durante uma reunião da Comissão de Segurança Pública, onde se referiu a Gleisi usando um apelido que a associava a práticas de corrupção. Ele também fez declarações agressivas sobre o presidente Lula, desejando sua morte, o que já havia gerado polêmica anteriormente. A bancada feminina do PT repudiou as falas de Gilvan, afirmando que elas são uma expressão de misoginia e violência política contra mulheres. A representação contra Gilvan destaca que suas declarações ultrapassaram o limite da liberdade de expressão e ofenderam a dignidade da Câmara.
A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados solicitou a suspensão cautelar do mandato do deputado Gilvan da Federal (PL-ES) por um período de seis meses. A decisão foi motivada por ofensas dirigidas à ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT). O pedido foi protocolado no Conselho de Ética e é a primeira representação feita sob novas regras que aceleram o processo de análise.
Os ataques ocorreram durante uma reunião da Comissão de Segurança Pública em 29 de abril, onde Gilvan fez comentários depreciativos sobre Gleisi, referindo-se a ela como “Amante”, um apelido associado a ela em investigações da Operação Lava Jato. Ele também fez insinuações sobre o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), namorado da ministra. A Mesa argumenta que as falas do deputado configuram abuso das prerrogativas parlamentares e ofendem a dignidade da Casa.
A bancada feminina do PT repudiou as declarações de Gilvan, classificando-as como ataques misóginos. Em nota, as parlamentares afirmaram que o comportamento do deputado não é um caso isolado, mas sim uma expressão de violência política contra mulheres em posições de poder. Gilvan já havia se envolvido em polêmicas anteriores, incluindo declarações sobre desejar a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e outros membros da Mesa assinaram a representação, que destaca que as ofensas proferidas por Gilvan excedem o direito à liberdade de expressão. O Conselho de Ética terá um prazo de cinco dias úteis para analisar o caso. Se não houver decisão nesse período, a representação será votada diretamente no plenário.
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