A FAA, que é a agência de aviação dos Estados Unidos, sugeriu uma nova regra para que as companhias aéreas que usam aviões Boeing 737 revisem as travas das portas dos banheiros. Essa proposta surgiu depois que um passageiro ficou preso em um banheiro durante um voo, o que fez a aeronave precisar pousar de emergência. Se a regra for aprovada, afetará 2.612 aviões e custará cerca de US$ 3,4 milhões. A Boeing apoia a mudança, que exigirá a troca das travas atuais por um modelo melhorado. As companhias aéreas têm até 27 de maio para comentar sobre a proposta. A nova diretriz também proíbe a instalação das travas antigas e, se aprovada, as empresas terão quatro meses para realizar os reparos. A FAA alertou que as travas podem falhar e causar problemas em situações de emergência, como turbulência ou evacuação.
A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) propôs uma diretriz que pode obrigar a revisão das travas das portas dos banheiros de aviões Boeing 737. A medida surge após um incidente em que um passageiro ficou preso, resultando em um pouso não programado.
A proposta pode impactar 2.612 aeronaves e acarretar um custo total de US$ 3,4 milhões. A Boeing manifestou apoio à mudança, que exigirá a substituição das travas por um design aprimorado. Companhias aéreas e interessados têm até 27 de maio para comentar sobre a proposta.
A nova diretriz de aeronavegabilidade (DA) afetará modelos como 737-700, 737-800 e 737-900. A troca das travas é considerada essencial, pois a FAA identificou falhas nas travas atuais devido à fadiga do material. Essa condição pode representar riscos em situações de emergência, como turbulência ou evacuações.
A FAA estima que o custo para cada aeronave seja de até R$ 1,3 mil por reparo, incluindo mão de obra e peças. Caso a diretriz seja aprovada, os responsáveis terão um prazo de até quatro meses para realizar os reparos. A FAA não possui jurisdição sobre aeronaves fora dos Estados Unidos, limitando a aplicação da medida a aviões registrados no país.
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