Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?

CACs mantêm 7.600 armas de uso restrito sem registro na Polícia Federal

Cerca de 7.600 armas de uso restrito adquiridas por CACs não estão cadastradas na Polícia Federal, gerando preocupações sobre segurança.

Telinha
Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
0:00 0:00

Cerca de 7.600 armas de uso restrito, compradas por caçadores, atiradores e colecionadores durante o governo Jair Bolsonaro, não foram registradas na Polícia Federal. Isso representa 15% do total de armas desse tipo adquiridas. Especialistas alertam que essas armas podem estar nas mãos do crime organizado e criticam o governo Lula pela lentidão em localizar esses armamentos. O governo Lula, por meio de uma portaria, determinou que todas as armas devem ser cadastradas, e as de uso restrito precisam ser apresentadas à polícia. Até agora, apenas uma parte das armas foi recadastrada, e a falta de integração entre os sistemas da Polícia Federal e do Exército dificulta o controle. O Ministério da Justiça planeja que a fiscalização das armas passe para a Polícia Federal, mas enfrenta problemas como falta de pessoal e cortes orçamentários.

Cerca de 7.600 armas de uso restrito adquiridas por caçadores, atiradores e colecionadores (CACs) durante o governo Jair Bolsonaro não estão cadastradas na Polícia Federal. Esse número representa 15% do total de armas de uso restrito. A falta de registro levanta preocupações sobre o paradeiro dessas armas, que podem estar em circulação no crime organizado.

O governo Lula enfrenta críticas pela lentidão na localização dessas armas. A nova portaria do Ministério da Justiça e Segurança Pública, publicada sob a liderança de Flávio Dino, exige que todas as armas sejam cadastradas. As de uso restrito precisam ser apresentadas pessoalmente à autoridade policial. Até agora, foram recadastradas 939.559 armas de CACs, das quais 44.276 são de uso restrito. No entanto, 7.584 armas ainda não têm comprovação de paradeiro.

A portaria prevê a apreensão das armas e sanções administrativas e penais para os proprietários que não realizarem o recadastramento. O governo está desenvolvendo uma norma para tornar essas punições mais efetivas. Uma proposta em estudo inclui a busca e apreensão das armas após notificação e um prazo de 60 dias para entrega voluntária.

A fiscalização dos CACs deve passar para a Polícia Federal em julho, mas a falta de pessoal e cortes orçamentários têm dificultado essa transição. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou que 1.392 vagas foram autorizadas para novos concursos, mas a efetividade das ações ainda é incerta. Especialistas alertam que a morosidade do governo pode comprometer o controle sobre o armamento no país.

Relacionados:

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais