O professor Samuel Braun, da UERJ, criticou a destruição de dados públicos sobre saúde, clima e direitos LGBTQIA+ durante o governo de Donald Trump. Ele afirmou que Trump, ao apagar essas informações, demonstra como quem está no poder pode reescrever a história. Braun destacou que, após um decreto de Trump que tornava ilegais programas de diversidade e inclusão, muitos dados foram eliminados, o que pode levar ao esquecimento dessas informações importantes. Ele alertou que a permanência de Trump no poder pode fazer com que as pessoas deixem de lembrar como essas questões eram tratadas anteriormente.
O professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Samuel Braun, criticou a destruição de bancos de dados públicos durante o governo de Donald Trump. Em entrevista ao UOL News, ele afirmou que essa ação representa uma tentativa de reescrever a história, especialmente em áreas como saúde, clima e direitos da comunidade LGBTQIA+.
Braun destacou que, ao assinar um decreto que tornava ilegais programas de diversidade e inclusão, Trump demonstrou como o poder pode influenciar a liberdade de expressão. “Quem está mandando diz o que quiser e define o que os demais poderão ou não dizer”, afirmou o professor. Ele alertou para o risco de esquecimento das informações que esses dados contêm, o que pode ter sérias implicações sociais.
O professor também enfatizou que a continuidade de Trump no poder pode levar a uma normalização dessa destruição de dados. “O governo e aqueles que desejam negócios com ele precisam agir como se essas regras não existissem”, disse Braun. Ele acredita que, com o tempo, a sociedade pode esquecer que essas informações foram uma vez relevantes para a compreensão do mundo.
Braun concluiu que a manipulação de dados públicos é uma forma de controle social, onde a narrativa histórica pode ser alterada conforme os interesses do poder vigente. A entrevista foi veiculada no programa UOL News, que vai ao ar de segunda a sexta-feira.
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