Milhares de pessoas se reuniram na Alemanha neste domingo para pedir a proibição do partido de extrema direita AfD, que foi classificado como “grupo extremista” pelo serviço de inteligência BfV. As manifestações ocorreram em mais de 60 cidades, incluindo Berlim, onde os organizadores afirmaram que cerca de 7.000 pessoas participaram, enquanto a polícia estimou 3.000. O grupo que organizou os protestos, chamado Zusammen gegen Rechts, declarou que a AfD não deve ser tratada como um partido normal e pediu que sua proibição seja considerada. A AfD, que obteve 20% dos votos nas últimas eleições, está sob monitoramento do BfV, que suspendeu temporariamente sua classificação enquanto aguarda uma decisão judicial sobre um recurso do partido. Essa situação gerou tensões políticas, especialmente com os Estados Unidos, onde o presidente Donald Trump expressou apoio à AfD.
Milhares de pessoas se reuniram na Alemanha neste domingo, dia 11 de maio, para exigir a proibição do partido de extrema direita AfD (Alternativa para a Alemanha). A manifestação ocorreu em mais de sessenta cidades, incluindo Berlim, onde cerca de 7.000 manifestantes se concentraram no Portão de Brandemburgo. O evento foi organizado pelo grupo Zusammen gegen Rechts (Juntos Contra a Direita).
Os manifestantes pediram que a AfD, recentemente classificada como um “grupo extremista” pelo serviço de inteligência BfV (Bundesamt für Verfassungsschutz), não fosse tratada como um partido político comum. Em seu site, o grupo afirmou: “A AfD não é um partido normal e não deve ser tratada como tal.”
A AfD obteve 20% dos votos nas últimas eleições legislativas, o que gerou preocupações sobre seu impacto na democracia. A classificação da AfD como extremista pelo BfV ocorreu poucos dias antes da posse do novo chefe de Governo, Friedrich Merz, que lidera uma coalizão de conservadores e social-democratas.
Recentemente, o BfV suspendeu temporariamente a classificação da AfD enquanto aguarda a resolução de um recurso judicial do partido. Essa situação provocou tensões políticas na Alemanha e no exterior, especialmente com os Estados Unidos, onde o presidente Donald Trump expressou apoio à AfD.
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