O vice-presidente Geraldo Alckmin, que está no comando do país enquanto Lula viaja à China, elogiou o acordo entre China e EUA sobre tarifas e defendeu o multilateralismo e o comércio livre. Ele afirmou que o comércio exterior traz benefícios para a população e destacou a importância de fortalecer a Organização Mundial do Comércio. Lula, em sua visita à China, criticou a postura dos EUA na guerra tarifária e reafirmou a relação com Pequim. Alckmin também comentou sobre a expectativa de queda na taxa Selic, citando melhorias no clima e na cotação do dólar como fatores que podem ajudar na inflação. Além disso, ele mencionou a necessidade de reformas tributárias e mudanças no Programa de Alimentação do Trabalhador, que estão sendo estudadas pelo governo.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, está em viagem oficial à China, onde busca fortalecer relações bilaterais e discutir comércio. Durante sua ausência, o vice-presidente, Geraldo Alckmin, assume interinamente a presidência.
Alckmin elogiou o recente entendimento entre China e Estados Unidos sobre tarifas, afirmando que isso é “muito bom” para o comércio global. Ele destacou que o governo brasileiro defende o multilateralismo e o livre comércio, ressaltando que o comércio exterior gera emprego e renda. O vice-presidente fez essas declarações em São Paulo, durante a abertura da APAS Show 2025, feira do setor supermercadista.
O vice-presidente também manifestou a expectativa de que a taxa Selic (taxa básica de juros) “caia fortemente”. Ele atribuiu a inflação de alimentos ao clima e à alta do dólar, que agora está em R$ 5,70. Alckmin acredita que a Selic, assim como subiu, também deve cair, pois isso impacta a atividade econômica e a dívida pública.
Reformas e Mudanças
Alckmin abordou a necessidade de reformas tributárias e a proposta de reforma do Imposto de Renda. Ele mencionou que o governo está estudando mudanças no Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), com o objetivo de reduzir custos de intermediação. Empresários do setor supermercadista defenderam essas alterações durante o evento.
Além disso, o vice-presidente indicou que a possibilidade de liberar a venda de medicamentos isentos de prescrição em supermercados será analisada. Ele afirmou que o governo está aberto a diversas alternativas para modernizar o PAT, mas não detalhou quais medidas estão sendo consideradas.
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