Pedro Sánchez, líder do PSOE, expressou sua preocupação com a divulgação de mensagens privadas entre ele e José Luis Ábalos, que foram publicadas em um jornal. Ele afirmou que essa violação da privacidade é grave e que os conteúdos não estão relacionados às investigações em andamento sobre sua família. As mensagens mostram Sánchez orientando Ábalos a lidar com críticas de outros membros do partido sobre alianças com partidos independentistas. Apesar da polêmica, a direção do PSOE não discutiu o assunto em uma reunião recente, focando em outros temas. Alguns membros do partido, como Emiliano García-Page e Javier Lambán, expressaram descontentamento com a situação, enquanto outros, como Salvador Illa, pediram uma investigação sobre a filtragem. O governo acredita que a divulgação visa desgastar a imagem de Sánchez, mas ele e sua equipe consideram que as mensagens não revelam nada significativo.
Pedro Sánchez, líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), expressou sua “grande preocupação” com a recente divulgação de mensagens privadas entre ele e José Luis Ábalos. As mensagens, que abrangem o período de 2020 a 2023, foram publicadas pelo jornal *El Mundo* e levantaram questões sobre a privacidade das comunicações e possíveis investigações judiciais sobre a origem da filtragem.
Durante uma reunião do grupo de WhatsApp do PSOE, Sánchez afirmou que a divulgação representa uma violação de seus direitos. Ele também sugeriu que a filtragem está ligada ao interesse da oposição em desestabilizar seu governo, especialmente em meio a investigações que envolvem sua família. “Quem puder fazer, que faça,” disse ele, referindo-se a uma famosa frase do ex-primeiro-ministro José María Aznar.
Reações Internas
A direção do PSOE, em uma reunião de mais de duas horas, não dedicou tempo para discutir as mensagens filtradas. A porta-voz do partido, Esther Peña, afirmou que o foco foi em questões relevantes para a população, como a guerra de tarifas e a crise energética. Apesar do mal-estar entre alguns barões do partido, como Emiliano García-Page e Javier Lambán, Peña minimizou a importância das mensagens, afirmando que não têm relação com investigações judiciais.
García-Page e Lambán, por sua vez, reafirmaram a legitimidade de suas críticas às alianças do governo com partidos independentistas. Lambán destacou que a pressão de Sánchez para controlar os barões é “uma obsessão enfermiza.” Salvador Illa, presidente da Catalunha, considerou a filtragem “profundamente preocupante” e pediu uma investigação sobre o caso.
Contexto Político
A filtragem das mensagens ocorre em um momento delicado para Sánchez, que enfrenta críticas tanto internas quanto externas. O PSOE não planeja apresentar uma denúncia formal sobre a filtragem, mas fontes do partido não descartam essa possibilidade no futuro. A situação é vista como uma tentativa de erosionar a imagem do governo, especialmente em um cenário político em que a oposição busca capitalizar sobre as fraquezas do partido no poder.
Entre na conversa da comunidade