A popularidade do presidente Lula caiu novamente após a revelação de fraudes no INSS, revertendo uma leve recuperação que havia começado em março. Pesquisas internas mostram que a avaliação negativa do governo agora supera a positiva. A oposição está se aproveitando da situação, usando a narrativa de corrupção para avançar rapidamente, enquanto o governo é criticado por sua lentidão em lidar com as crises. Profissionais de marketing que assessoram Lula acreditam que ainda há tempo para uma recuperação até 2026, mas alertam que a troca da bandeira da democracia para a corrupção pode ser arriscada. O governo enfrenta desafios, como a reação lenta a erros e a necessidade de se distanciar de escândalos passados, enquanto a oposição se mostra mais ágil e organizada.
O escândalo de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) provocou uma nova queda na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Após uma leve recuperação em abril, quando a avaliação positiva superou a negativa, a situação se inverteu em maio. Pesquisas internas indicam que a avaliação “ruim ou péssimo” agora supera a “bom ou ótimo”.
A curva de aprovação, que havia começado a se abrir, voltou a se fechar, segundo análises de lideranças políticas. Um dirigente do Partido dos Trabalhadores (PT) afirmou: “Caiu tudo de novo.” A expectativa é que institutos como Datafolha e Ipec confirmem essa nova queda nas próximas pesquisas.
Em abril, o Datafolha havia mostrado um aumento de cinco pontos na avaliação positiva de Lula, que passou de 24% para 29%. Contudo, a recente revelação de fraudes no INSS impactou negativamente a percepção pública. O clima de desânimo se espalhou entre ministros e parlamentares, com alguns afirmando que o caso pode ser decisivo para o governo.
Profissionais de marketing que assessoram o governo acreditam que ainda há tempo para uma recuperação até 2026. Eles lembram que, historicamente, presidentes em exercício têm vantagem nas eleições. A oposição, por sua vez, avança rapidamente, utilizando a narrativa de corrupção para desgastar a imagem do governo.
A situação é complexa, com erros de gestão e a lentidão em responder a crises contribuindo para a deterioração da imagem de Lula. O uso da Força Aérea Brasileira (FAB) para resgatar a ex-primeira-dama do Peru, condenada por corrupção, e a demora para afastar ministros envolvidos em polêmicas são exemplos de decisões que geraram críticas. A pressão da oposição, que se mostra mais ágil e articulada, continua a aumentar, enquanto o governo enfrenta desafios significativos.
Entre na conversa da comunidade