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Apagão histórico em Espanha e Portugal revela falhas no sistema elétrico e gera debate sobre energia renovável

Apagão histórico em Espanha e Portugal revela falhas no sistema elétrico e levanta debate sobre a transição energética e a segurança do fornecimento.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Recentemente, Espanha e Portugal sofreram um apagão histórico que deixou milhões sem eletricidade. A ministra Sara Aagesen explicou que o problema começou com três falhas de geração elétrica em apenas 20 segundos, resultando na perda de 2,2 gigawatts de potência, o que equivale a mais de dois reatores nucleares. A investigação ainda está em andamento, mas não há indícios de ciberataques. Aagesen destacou que, antes do apagão, houve oscilações no sistema elétrico, mas não se sabe se isso está relacionado ao incidente. Embora o governo esteja analisando os dados, a causa inicial das falhas ainda não foi identificada. Especialistas acreditam que o apagão ocorreu devido a falhas nos protocolos de segurança da rede elétrica, que não conseguiram evitar a desconexão total. A ministra também afirmou que a produção elétrica estava acima da demanda no momento do apagão, e que não houve alertas sobre riscos relacionados à alta participação de energias renováveis. O debate político sobre o futuro da energia nuclear e renovável se intensificou após o apagão, com diferentes partidos defendendo posições opostas sobre a continuidade da energia nuclear no país.

Espanha e Portugal enfrentam apagão histórico

O apagão que afetou Espanha e Portugal em 28 de abril foi causado por três perdas sucessivas de geração elétrica em apenas 20 segundos, conforme informou a ministra para a Transição Ecológica, Sara Aagesen. O incidente resultou na perda de 2,2 gigawatts de potência, equivalente a mais de dois reatores nucleares. A ministra descartou a possibilidade de ciberataques, mas a investigação continua para esclarecer as causas.

Aagesen detalhou que as perdas ocorreram nas províncias de Granada, Badajoz e Sevilla. A primeira falha foi registrada em uma subestação em Granada, seguida por outras duas em Badajoz e Sevilla. A ministra afirmou que, após essas falhas, houve uma desconexão em cascata que levou ao apagão total. Seis tentativas de contenção falharam, resultando no que foi considerado o primeiro “zero energético” da história da Península Ibérica.

A investigação ainda não determinou a causa inicial das falhas, mas especialistas apontam para possíveis erros nos protocolos de segurança da Red Eléctrica de España (REE). A ministra destacou que a produção elétrica estava acima da demanda no momento do apagão, com exportações para França, Portugal e Marrocos.

O evento gerou um debate político acirrado sobre a segurança do sistema elétrico. Partidos de oposição, como o PP e Vox, criticaram o governo, alegando que a transição energética teria contribuído para a fragilidade do sistema. A ministra Aagesen, por sua vez, defendeu que a transição para fontes renováveis é essencial e que não há evidências de que a alta participação de energias renováveis tenha causado o apagão.

A investigação prossegue, e o governo promete medidas regulatórias para garantir a segurança do sistema elétrico. Aagesen reafirmou que a transição energética continua sendo uma prioridade, com foco em um sistema elétrico mais seguro e eficiente.

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