Uma petição na Europa pedindo o fim das terapias de conversão para pessoas LGBTQ+ alcançou mais de um milhão de assinaturas. Com isso, a Comissão Europeia agora precisa decidir como agir sobre o assunto. A campanha começou em 17 de maio do ano passado e ganhou força após a cantora belga Angèle e o ex-primeiro-ministro francês Gabriel Attal apoiarem a causa. Angèle pediu a abolição dessas terapias em suas redes sociais, onde tem muitos seguidores. Essas terapias tentam mudar a orientação sexual ou identidade de gênero das pessoas LGBTQ+. A ONU já pediu que essas práticas sejam banidas, mas, segundo o grupo ILGA, apenas oito dos 27 países da União Europeia já as eliminaram.
Uma petição de cidadãos europeus pedindo o fim das terapias de conversão para pessoas LGBTQ+ ultrapassou a marca de um milhão de assinaturas nesta sexta-feira, dia dezesseis. Com isso, a Comissão Europeia deverá apresentar um plano de ação sobre o tema. A campanha, iniciada em dezessete de maio do ano passado, atingiu o número necessário de assinaturas pouco após as 14h GMT.
O estudante francês Matteo Garguilo, de 21 anos, foi o responsável pela iniciativa. O apoio da cantora belga Angèle e do ex-primeiro-ministro francês Gabriel Attal impulsionou a campanha nas redes sociais. Angèle declarou: “As terapias de conversão devem ser abolidas da Europa”, destacando a importância do movimento.
As terapias de conversão utilizam métodos para tentar modificar a orientação sexual ou identidade de gênero de indivíduos LGBTQ+. A Organização das Nações Unidas (ONU) já solicitou a abolição dessas práticas, mas, segundo a ILGA (International Lesbian, Gay, Bisexual, Trans and Intersex Association), apenas oito dos vinte e sete países da União Europeia eliminaram essas terapias até o momento.
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