19 de mai 2025

CGU avança em investigação de fraudes no INSS e reforça narrativa do governo atual
CGU investiga fraudes no INSS, com destaque para a Ambec, cujos descontos irregulares saltaram de R$ 25 milhões em 2022 para R$ 231 milhões em 2024.
Foto:Reprodução
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As investigações da Controladoria-Geral da União (CGU) sobre fraudes no INSS estão em andamento, revelando um esquema crescente de descontos não autorizados a aposentados e pensionistas. A CGU identificou que a maioria das fraudes foi perpetrada por associações e sindicatos que firmaram acordos com o INSS durante o governo de Jair Bolsonaro.
A Associação de Aposentados Mutualista para Benefícios Coletivos (Ambec) se destaca como a principal responsável, com descontos irregulares que saltaram de R$ 25 milhões em 2022 para R$ 231 milhões em 2024. Os dados foram coletados a partir de um total de 1,5 milhão de aposentados e pensionistas que solicitaram reembolso por descontos indevidos.
Essas informações podem influenciar a narrativa política em torno do escândalo, direcionando a responsabilidade para os ex-ministros da Previdência, Onyx Lorenzoni e José Carlos Oliveira, que estiveram à frente do ministério entre 2021 e 2022. A operação Sem Desconto, que trouxe o caso à tona no mês passado, expôs a gravidade da situação.
A CGU continua a investigar as práticas fraudulentas, que envolvem acordos de cooperação firmados durante o governo anterior. A expectativa é que novos dados sejam revelados, aprofundando a compreensão sobre a extensão das fraudes e suas consequências para os beneficiários do INSS.
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