Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?

França alerta sobre islamismo radical e convoca medidas contra radicalização social

Relatório do governo francês aponta radicalismo islâmico como ameaça à coesão nacional, gerando polêmica e pedidos de medidas de Macron.

Telinha
Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
0:00 0:00

Um relatório do governo francês afirma que o islamismo radical está ameaçando a coesão nacional do país, sugerindo que a Federação de Muçulmanos da França está recrutando pessoas em mesquitas e escolas. O presidente Emmanuel Macron convocou uma reunião de emergência para discutir o assunto e pediu ao primeiro-ministro novas medidas contra o radicalismo. O relatório, que será publicado em breve, menciona que a federação é ligada aos Irmãos Muçulmanos, um movimento considerado radical por alguns países. A federação negou as acusações, afirmando que são infundadas e que confundem o islamismo com o extremismo. O ministro do Interior alertou sobre a infiltração do islamismo nas instituições francesas, enquanto a oposição critica o governo por promover a islamofobia. O debate sobre a integração dos muçulmanos na França é antigo e polêmico, com a população muçulmana representando cerca de 10% do total.

O governo francês divulgou um relatório que alerta sobre o radicalismo islâmico como uma ameaça à coesão nacional. O documento, apresentado ao presidente Emmanuel Macron nesta quarta-feira (21), sugere que a Federação de Muçulmanos da França (FMF) estaria recrutando novos membros por meio de mesquitas e redes sociais. Em resposta, Macron convocou uma reunião do Conselho de Defesa e Segurança Nacional.

O relatório, que será publicado em breve, foi elaborado por um embaixador e um chefe de polícia. Trechos vazados indicam que a FMF é considerada um braço dos Irmãos Muçulmanos, um movimento radical. O ministro do Interior, Bruno Retailleau, afirmou que o objetivo do grupo é impor a sharia (lei islâmica) na França. Retailleau, que recentemente se tornou presidente do partido Republicanos, também anunciou planos para construir uma prisão de segurança máxima na Guiana Francesa.

A oposição criticou o relatório, acusando o governo de islamofobia. O líder da esquerda, Jean-Luc Mélenchon, afirmou que a islamofobia ultrapassou um novo limite e que o Conselho de Defesa valida teorias delirantes. O debate sobre a integração dos muçulmanos na França é um tema polêmico, especialmente com a crescente influência da ultradireita, que conquistou um número significativo de cadeiras na Assembleia Nacional.

O relatório destaca um fenômeno chamado “entryism”, que se refere à infiltração de grupos radicais nas instituições republicanas. Os autores do documento afirmam que a FMF controla 139 locais de culto e diversas associações, visando estruturar a vida dos muçulmanos na França. A FMF, por sua vez, rejeitou as acusações, afirmando que confundem islamismo com radicalismo, o que pode ser prejudicial à República.

Relacionados:

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais