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Aliados de André do Prado planejam renúncia de Felício Ramuth para fortalecer candidatura ao governo paulista

Disputas internas se intensificam em São Paulo com possíveis renúncias de aliados de Tarcísio, enquanto o vice Felício Ramuth reafirma seu compromisso.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Aliados do presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, André do Prado, estão tentando convencer o vice-governador Felício Ramuth a renunciar caso o governador Tarcísio de Freitas decida sair para concorrer à Presidência em 2026. Se Ramuth renunciasse, André do Prado assumiria o governo, o que o ajudaria em uma futura candidatura ao governo do estado. Essa estratégia é semelhante a uma manobra feita no Rio de Janeiro. Tarcísio, que é próximo de Jair Bolsonaro, ainda não confirmou sua intenção de se candidatar à Presidência e se diz focado na reeleição. Ramuth, por sua vez, negou estar insatisfeito após um evento recente e reafirmou que não tem interesse em cargos no Legislativo, além de querer continuar como vice. Ele e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, saíram mais cedo de um evento, o que gerou especulações sobre descontentamento, mas ambos negaram qualquer problema. Ramuth afirmou que tinha um compromisso e que se o evento tivesse começado no horário, ele teria ficado até o fim.

Aliados do presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), André do Prado (PL), estão articulando para que o vice-governador Felício Ramuth (PSD) renuncie ao cargo, caso o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) decida concorrer à Presidência em 2026. Essa estratégia visa permitir que Prado assuma o governo e se fortaleça para a eleição, controlando a máquina pública a partir de abril.

A manobra é comparada à realizada por Cláudio Castro (PL) no Rio de Janeiro, que promoveu a ascensão de seu vice ao Tribunal de Contas do Estado (TCE). No caso de São Paulo, a linha sucessória prevê que o presidente da Alesp assuma o governo na ausência do governador e do vice. Contudo, Tarcísio não está envolvido nas articulações e se mostra avesso a discussões sobre sua candidatura presidencial, enquanto se posiciona como pré-candidato à reeleição.

Ramuth, por sua vez, nega qualquer descontentamento e reafirma seu desejo de continuar como vice. Ele declarou à Folha que não foi abordado sobre propostas para disputar uma vaga na Alesp ou na Câmara dos Deputados. “Acho esse tipo de conversa bastante precoce”, afirmou. André do Prado, por meio de sua assessoria, também desconsiderou as especulações, ressaltando o bom trabalho de Ramuth ao lado de Tarcísio.

O cenário político se complica com a presença de outros nomes cotados para a candidatura ao governo, como o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e o presidente do PSD, Gilberto Kassab. Ambos também buscam a indicação de Tarcísio, caso ele opte por concorrer à Presidência. O evento recente de lançamento do programa de erradicação da pobreza, onde Ramuth e Nunes saíram antes do término, foi interpretado como um sinal de desconforto, embora ambos tenham negado qualquer insatisfação.

A disputa interna entre os aliados de Tarcísio se intensifica, com cada um buscando se viabilizar para a próxima eleição. Ramuth, que já expressou seu desejo de permanecer como vice, enfrenta um futuro incerto, especialmente se Tarcísio decidir deixar o cargo.

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