A Câmara dos Representantes dos EUA aprovou um projeto de lei de política doméstica do presidente Donald Trump com uma votação apertada de 217 a 212. Todos os democratas e um republicano se opuseram à medida. O projeto agora vai para uma votação final em breve. Se aprovado, será uma vitória para Trump, mas ainda terá que passar pelo Senado, onde pode sofrer mudanças. O pacote inclui cortes em programas como Medicaid e assistência alimentar, além de tornar permanentes isenções fiscais de 2017. Economistas alertam que a lei pode aumentar a dívida nacional em até 2,3 trilhões de dólares na próxima década e afetar cerca de 10 milhões de pessoas que podem perder a cobertura de saúde. O líder da minoria na Câmara, Hakeem Jeffries, criticou o projeto, chamando-o de um grande corte na assistência médica. O Senado deve começar a discutir a legislação em breve, mas pode haver resistência e negociações prolongadas.
A Câmara dos Representantes dos EUA aprovou, na madrugada de quinta-feira (22), um projeto de lei de política doméstica do presidente Donald Trump. A votação foi apertada, com 217 a 212 votos, e contou com a oposição unificada dos democratas e um republicano.
O projeto agora segue para uma votação final, prevista para ocorrer em breve. A aprovação representa um teste significativo para Trump e o presidente da Câmara, Mike Johnson, que enfrentaram divisões internas no Partido Republicano. Apenas um republicano, Thomas Massie, votou contra a medida, enquanto Chip Roy se juntou aos colegas em apoio.
Se a proposta for aprovada, será uma vitória importante para Trump, mas ainda enfrentará desafios no Senado, onde mudanças são esperadas. O pacote legislativo inclui cortes significativos em programas como Medicaid e assistência alimentar, além de tornar permanentes as isenções fiscais do Tax Cuts and Jobs Act de 2017.
Os líderes republicanos realizaram intensas negociações para conquistar o apoio de membros mais conservadores e centristas. As alterações no projeto incluem a aceleração dos requisitos de trabalho para o Medicaid e a antecipação do fim dos créditos fiscais para energia limpa.
Economistas alertam que a legislação pode aumentar a dívida nacional em até US$ 2,3 trilhões na próxima década, o que levanta preocupações sobre seu impacto econômico. A proposta também pode resultar em um aumento no número de pessoas sem cobertura de saúde, afetando cerca de 10 milhões de americanos.
Após a votação, o líder da minoria na Câmara, Hakeem Jeffries, criticou o projeto, afirmando que ele representa o maior corte na assistência médica da história dos EUA. A expectativa é que o Senado inicie discussões sobre a legislação em breve, mas a resistência e as negociações podem prolongar o processo.
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