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Liberdade ganha calçadas mais largas e comerciantes temem impacto nas vendas

Reforma de R$ 4,6 milhões na Liberdade ampliará calçadas, mas comerciantes temem queda nas vendas e congestionamentos com restrições a carros.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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A Liberdade, um bairro de São Paulo famoso por sua cultura oriental, vai passar por uma reforma que custará R$ 4,6 milhões. O projeto inclui a ampliação das calçadas e a remoção de vagas de estacionamento para melhorar a experiência dos pedestres. A obra deve ser concluída em nove meses e visa acomodar o grande número de visitantes que frequentam a área. No entanto, comerciantes estão preocupados com a possibilidade de novas restrições para carros, já que a proibição de circulação nos fins de semana já causou uma queda de 30% nas vendas. Eles afirmam que muitos clientes deixaram de ir às lojas devido à superlotação e que os consumidores tendem a gastar mais com vendedores ambulantes. Um grupo de empresários está organizando um abaixo-assinado para pedir ao prefeito a volta dos carros, argumentando que as calçadas ampliadas serão suficientes para os pedestres. A prefeitura, por sua vez, defende que a reforma não prejudicará o comércio e que novas áreas para carga e descarga serão criadas. Além disso, a segurança dos pedestres será melhorada com mudanças no pavimento e na largura das ruas.

A Liberdade, bairro de São Paulo famoso por sua cultura oriental, passará por uma reforma de R$ 4,6 milhões para ampliar calçadas e eliminar vagas de estacionamento. O projeto, que visa melhorar a experiência dos pedestres, deve ser concluído em nove meses. A obra ocorre em um contexto de restrições de circulação de veículos aos fins de semana, o que já afeta o comércio local.

Com a reforma, a largura dos passeios públicos será dobrada, especialmente nas áreas de maior fluxo. No entanto, comerciantes expressam preocupação com a possível queda nas vendas e o aumento de congestionamentos. Desde a implementação do programa Ruas Abertas, que proíbe a passagem de carros em trechos das ruas Galvão Bueno, dos Estudantes, Américo de Campos e Thomaz Gonzaga, as vendas caíram em até 30%.

A Associação Liberdade Multicultural Asiática, formada por empresários locais, está organizando um abaixo-assinado para solicitar ao prefeito Ricardo Nunes (MDB) a permissão para a circulação de veículos. Os comerciantes argumentam que o alargamento das calçadas será suficiente para acomodar os pedestres, mesmo em dias de grande movimento.

Impacto no Comércio

O presidente da SP Urbanismo, Pedro Fernandes, defende a reforma, afirmando que o projeto prioriza a circulação de pedestres e não prejudicará o comércio. Ele destaca que o espaço atualmente ocupado por carros parados será transformado em áreas para pedestres. Além disso, novas vagas para carga e descarga de mercadorias serão criadas.

A reforma também incluirá a substituição do piso asfáltico por blocos intertravados, que devem induzir motoristas a reduzir a velocidade. As intervenções visam aumentar a segurança dos pedestres, que frequentemente atravessam fora das faixas de segurança. A prefeitura estima que 80% das travessias na região ocorrem de forma irregular.

Fiscalização e Regulamentação

A subprefeitura da Sé realiza fiscalizações regulares durante o programa Ruas Abertas, com uma média de quase 30 apreensões diárias de ambulantes irregulares. Atualmente, 70% dos vendedores ambulantes na Liberdade estão regularizados. O programa, implantado em outubro de 2023, visa promover o turismo e a economia local, embora a questão do acesso aos hospitais tenha gerado preocupações.

Além da reforma das calçadas, a prefeitura está buscando parcerias para o projeto Esplanada Liberdade, que prevê a construção de lajes para interligar viadutos na região. O investimento total estimado para essa iniciativa é de R$ 333 milhões, com parte dos recursos provenientes do orçamento público.

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