Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, deixou uma audiência no Senado após um desentendimento com os senadores Plínio Valério e Marcos Rogério. O desentendimento aconteceu durante uma discussão sobre unidades de conservação na Margem Equatorial. Marina se sentiu desrespeitada e pediu desculpas, mas não recebeu. O presidente Lula apoiou sua decisão de sair, dizendo que ficou incomodado com o que viu. Valério fez comentários desrespeitosos, o que gerou indignação entre os aliados de Marina, que consideraram a atitude como misoginia. Rogério também cortou o microfone de Marina, alegando que ela estava provocando. Após o incidente, Marina se disse agredida e não descartou ações judiciais contra Valério. Outros ministros, como Fernando Haddad e Márcia Lopes, apoiaram Marina e destacaram a importância do respeito às mulheres em cargos de liderança. Lopes sugeriu uma reunião com as ministras para discutir como lidar com situações de desrespeito. A situação gerou críticas de colunistas, que chamaram as atitudes dos senadores de machistas.
Marina Silva deixou uma audiência no Senado após um desentendimento com os senadores Plínio Valério (PSDB-AM) e Marcos Rogério (PL-RO). O incidente ocorreu durante uma discussão sobre a criação de unidades de conservação na Margem Equatorial. A ministra do Meio Ambiente afirmou ter se sentido desrespeitada e exigiu um pedido de desculpas, que não foi atendido.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva apoiou a decisão de Marina de se retirar da sessão. Em uma ligação, ele expressou solidariedade e disse ter sentido um “mal-estar” ao ver as imagens do confronto. Lula destacou que a ministra agiu corretamente ao preservar sua dignidade.
Durante a audiência, Valério fez comentários desrespeitosos, afirmando que “a mulher Marina merecia respeito, a ministra, não”. Essa declaração provocou indignação entre os governistas, que consideraram a atitude como misoginia. O presidente da comissão, Rogério, também cortou o microfone de Marina, alegando que ela estava “provocando”.
Reações do Governo
Após o episódio, Marina Silva se disse agredida e não descartou a possibilidade de ações judiciais contra Valério. Outros membros do governo, como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ministra das Mulheres, Márcia Lopes, manifestaram apoio à ministra, ressaltando a importância do respeito às mulheres em posições de liderança.
Lopes sugeriu uma reunião com as ministras do governo para discutir ações em resposta a situações de desrespeito. A ministra também destacou que o temor de discriminação já é uma realidade enfrentada por muitas mulheres em sabatinas no Congresso.
Colunistas e analistas também criticaram o comportamento dos senadores. Ricardo Kotscho e Josias de Souza condenaram as atitudes de Rogério e Valério, classificando-as como machistas e covardes. A situação gerou um debate sobre a necessidade de um ambiente mais respeitoso nas interações políticas.
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