Quase metade dos alunos do ensino fundamental e médio ainda leva celulares para a escola, mesmo com a nova lei que proíbe seu uso. Uma pesquisa feita com mais de mil estudantes mostrou que 54% usam o celular na sala de aula e 32% no banheiro. A maioria guarda o aparelho na mochila ou nos bolsos, mas um terço não o utiliza na escola. Além disso, 40% dos alunos não sabem sobre a proibição. A lei, sancionada pelo presidente Lula, proíbe o uso do celular nas escolas, mas não a posse. Muitos alunos costumavam usar os celulares para estudar, e a resistência à proibição é clara. Entre os alunos do ensino médio, 62% têm dificuldade em diminuir o tempo no celular. Embora 46% levem o aparelho, apenas 33% fazem isso todos os dias. A pesquisa também revela que 46% dos alunos querem usar celulares nas escolas, enquanto a maioria dos professores e gestores é contra. O uso do celular varia com a idade: 50% dos alunos do ensino fundamental usam na sala de aula, enquanto esse número é de 56% entre os do ensino médio. Professores e gestores acham que os alunos usam mais para entretenimento, enquanto os alunos dizem que usam para se comunicar com a família. Apenas 13% preferem usar o celular para tirar dúvidas, enquanto 34% pedem ajuda aos professores. A pesquisa mostra que a nova lei enfrenta desafios, com opiniões diferentes entre alunos, professores e gestores.
Quase metade dos alunos do ensino fundamental e do ensino médio ainda leva celulares para a escola, mesmo após a sanção da lei que proíbe seu uso em instituições de ensino. A pesquisa, divulgada pela Frente Parlamentar Mista da Educação, foi realizada entre fevereiro e maio e incluiu 1.057 entrevistas com estudantes de todo o Brasil.
Dos alunos que levam o aparelho, 54% afirmam usá-lo na sala de aula e 32% no banheiro. A maioria guarda o celular na mochila ou nos bolsos, enquanto cerca de um terço diz não utilizá-lo na escola. A pesquisa também revelou que quatro em cada dez alunos têm pouco ou nenhum conhecimento sobre a proibição.
A nova legislação, sancionada pelo presidente Lula em janeiro, visa restringir o uso de celulares em escolas públicas e privadas. A norma proíbe a utilização do aparelho em todo o ambiente escolar, mas não a posse. Estudos anteriores indicam que muitos alunos utilizavam os celulares para fins pedagógicos, e a resistência à proibição é evidente.
Entre os alunos do ensino médio, 62% relatam dificuldade em reduzir o tempo gasto no celular. Apesar de 46% dos estudantes levarem o aparelho, apenas 33% fazem isso diariamente. A pesquisa também destaca a divergência de opiniões sobre o uso do celular: 46% dos alunos são a favor de seu uso nas escolas, enquanto 54% dos professores e 58% dos gestores se opõem.
Os dados mostram que o uso do celular varia conforme a idade. 50% dos alunos do ensino fundamental usam o aparelho na sala de aula, enquanto esse número sobe para 56% entre os do ensino médio. Professores e gestores percebem que o uso é mais voltado para entretenimento, enquanto os alunos justificam o uso para comunicação com familiares.
A pesquisa, realizada em parceria com a Equidade.Info, também revelou que 13% dos alunos preferem usar o celular para tirar dúvidas sobre conteúdos, enquanto 34% recorrem aos professores. A análise sugere que a implementação da nova lei ainda enfrenta desafios, com percepções divergentes entre alunos, professores e gestores.
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