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Governo Trump tenta cancelar contratos de US$ 100 milhões com Harvard

Governo dos EUA planeja cancelar contratos de US$ 100 milhões com Harvard, intensificando a disputa sobre autonomia acadêmica e políticas de admissão.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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O governo dos Estados Unidos decidiu cancelar contratos de aproximadamente 100 milhões de dólares com a Universidade Harvard. Essa decisão foi comunicada em uma carta às agências federais, que agora devem procurar novos fornecedores. O governo alega que Harvard não está comprometida com a não discriminação e que suas políticas de admissão perpetuam preconceitos. Nos últimos meses, a universidade já havia enfrentado cortes significativos em subsídios federais e críticas por não permitir que o governo controlasse a matrícula de estudantes internacionais. Harvard, que tem cerca de 6.800 alunos internacionais, considera essas ações uma tentativa de controlar sua autonomia. O reitor da universidade afirmou que a perda da permissão para matricular estudantes estrangeiros é um grande golpe. A tensão aumentou após protestos no campus relacionados ao conflito entre Israel e Hamas, e o governo intensificou a pressão sobre universidades para que mudem suas políticas. As ações do governo podem impactar a matrícula de estudantes internacionais, que representam 27% dos alunos da universidade, afetando suas finanças e reputação. A disputa entre a autonomia acadêmica e o controle do governo continua, com novas audiências judiciais programadas para discutir as consequências dessas ações.

O governo dos Estados Unidos anunciou a intenção de cancelar contratos federais com a Universidade Harvard, totalizando cerca de US$ 100 milhões. A decisão foi comunicada em uma carta enviada às agências federais, que devem buscar fornecedores alternativos para serviços futuros. Essa ação é parte de um conflito crescente entre a administração Trump e a instituição, que se recusa a atender a demandas políticas.

A carta, assinada por Josh Gruenbaum, comissário da Administração de Serviços Gerais, destaca que Harvard demonstrou uma falta de comprometimento com a não discriminação e com os valores nacionais. O governo alega que a universidade perpetua preconceitos em suas políticas de admissão e permite comportamentos antissemíticos em seu campus. A revisão dos contratos afetará cerca de nove agências federais.

Nos últimos meses, Harvard já havia enfrentado o congelamento de US$ 3,2 bilhões em subsídios federais. A universidade também foi alvo de críticas por sua recusa em permitir que o governo controlasse a matrícula de estudantes internacionais. Em resposta, Harvard processou o governo, alegando que as ações são inconstitucionais e prejudiciais ao seu funcionamento.

Reação da Universidade

Harvard, que abriga aproximadamente 6.800 estudantes internacionais, considera as ações do governo uma tentativa de controlar sua autonomia acadêmica. O reitor Alan M. Garber afirmou que o cancelamento da permissão para matricular estudantes estrangeiros é um “golpe devastador”. A universidade já anunciou que liberará US$ 250 milhões de seus próprios recursos para pesquisas em 2025, em meio à pressão financeira.

A tensão entre Harvard e o governo federal aumentou após a escalada do conflito entre Israel e Hamas, que gerou protestos no campus e denúncias de antissemitismo. A administração Trump, por sua vez, intensificou a pressão sobre universidades de elite, exigindo mudanças em suas políticas sob a justificativa de combater o antissemitismo e garantir direitos civis.

Implicações Futuras

As ações do governo podem ter um impacto significativo na matrícula de estudantes internacionais, que representam 27% do total de alunos da universidade. A perda desses estudantes pode afetar as finanças da instituição e sua reputação global. Além disso, a possibilidade de mais cortes de recursos continua a pairar sobre Harvard, enquanto outras universidades enfrentam desafios semelhantes.

A disputa entre a autonomia acadêmica e o controle governamental se intensifica, com Harvard buscando restaurar seus direitos e o financiamento federal. A situação permanece em desenvolvimento, com novas audiências judiciais programadas para discutir as ações do governo e suas consequências para a universidade e seus alunos.

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