Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?

Arminio Fraga critica governo Lula e propõe correção do salário mínimo pela inflação

Arminio Fraga critica a gestão fiscal de Lula e propõe correção do salário mínimo apenas pela inflação por seis anos para aliviar a pressão fiscal.

Telinha
Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
0:00 0:00

Arminio Fraga, ex-presidente do Banco Central, surpreendeu ao apoiar Lula nas eleições de 2022, mas agora critica a gestão econômica do governo. Ele destaca que o governo não tem um plano claro e sugere que o salário mínimo seja ajustado apenas pela inflação por seis anos para aliviar a pressão fiscal. Fraga acredita que a situação fiscal é grave e que o governo deve enfrentar reformas para garantir crescimento econômico. Ele critica o recente contingenciamento fiscal e a elevação de impostos, afirmando que isso não resolve os problemas. Fraga expressa decepção com o governo atual, que não apresenta um caminho claro para o país, e ressalta que, se Lula se reeleger, terá que lidar com as consequências de sua própria administração. Ele também defende a revisão de incentivos fiscais e a importância de uma reforma administrativa para melhorar a eficiência do Estado. Fraga elogia a atuação de Gabriel Galípolo no Banco Central, mas alerta que a política monetária está sobrecarregada devido à falta de um bom resultado fiscal. Ele acredita que o Brasil precisa se preparar para os desafios globais e navegar com habilidade em um cenário internacional complicado.

Arminio Fraga, ex-presidente do Banco Central, expressou descontentamento com a gestão econômica do governo Lula, após ter apoiado o petista nas eleições de 2022. Em entrevista à revista VEJA, Fraga afirmou que “o governo não tem um caminho para o país” e criticou o recente contingenciamento fiscal de R$ 31 bilhões.

Fraga propôs que, por seis anos, o salário mínimo seja corrigido apenas pela inflação, sem ganhos reais. Essa medida, segundo ele, ajudaria a aliviar a pressão fiscal, já que os maiores gastos do governo estão atrelados ao mínimo. “Se Lula se reeleger, não poderá culpar os outros”, alertou Fraga, enfatizando a gravidade da situação fiscal.

O ex-presidente do Banco Central avaliou que o arcabouço fiscal atual é insuficiente e que o governo não está abordando os grandes temas que poderiam trazer estabilidade econômica. Ele criticou a decisão de aumentar impostos sobre operações financeiras, considerando-a “desastrosa” e um sinal de que o governo continua a buscar mais arrecadação em vez de enfrentar o lado dos gastos.

Fraga também comentou sobre a necessidade de reformas estruturais, como a administrativa, que, segundo ele, é crucial para um Estado mais eficiente. Ele defendeu que a privatização deve ser considerada com cautela, ressaltando a importância de uma governança adequada nas estatais.

Por fim, Fraga destacou a importância de revisar os incentivos fiscais, considerando isso uma oportunidade para o Brasil. Ele acredita que a redução de gastos tributários poderia liberar recursos para investimentos e melhorar a competitividade do país.

Relacionados:

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais