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Criança americana é deportada com pais brasileiros em situação irregular nos EUA

Criança americana deportada com pais brasileiros gera debate sobre cidadania e políticas de imigração nos EUA. Justiça se divide sobre o caso.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Uma criança americana de 2 anos, chamada Manu, foi deportada dos Estados Unidos com seus pais brasileiros que estavam no país ilegalmente. O caso ganhou destaque após uma reportagem do The Washington Post. Manu nasceu na Flórida em setembro de 2022, filha de Elioni e Edivan, que deixaram o Brasil em 2021 e pediram asilo nos EUA. Eles receberam permissão temporária para ficar no país, mas em dezembro de 2022, receberam uma ordem de deportação. Em março de 2024, os documentos brasileiros da família foram recolhidos e Manu não foi registrada como brasileira, portanto, ela só tem cidadania americana. A Constituição dos EUA garante cidadania a quem nasce no país, mas uma ordem de Trump tentou mudar isso, gerando disputas judiciais. Juízes consideraram a deportação de Manu ilegal e inconstitucional. No Brasil, sua situação é complicada, pois ela não se encaixa nas regras para obter cidadania brasileira. As autoridades brasileiras estão considerando dar a ela um status de “cidadã temporária” até os 18 anos. Enquanto isso, Manu está no Brasil com um visto de turista, o que limita suas opções, como a matrícula em escolas. O caso de Manu não é único, e outras crianças americanas também foram deportadas recentemente. A política de imigração do governo Trump tem sido bastante rígida, com metas altas de deportações.

Uma criança americana de dois anos, deportada com seus pais brasileiros, gerou polêmica sobre as políticas de imigração dos Estados Unidos. O caso de Manu, que chegou ao Brasil em um voo com noventa e quatro deportados, foi revelado pelo jornal *The Washington Post*.

Manu nasceu em setembro de 2022 na Flórida. Seus pais, Elioni Gonçalves e Edivan Borges dos Santos, deixaram o Brasil em 2021, buscando asilo nos EUA devido à violência e corrupção. Eles foram autorizados a permanecer temporariamente enquanto seu pedido de asilo era analisado. No entanto, em dezembro de 2022, receberam uma ordem de deportação.

A situação de Manu é complexa. Embora tenha nascido nos EUA e, portanto, seja considerada cidadã americana, a ordem de deportação e a falta de registro no consulado brasileiro complicam sua cidadania. A Constituição brasileira garante cidadania a filhos de brasileiros nascidos no exterior apenas se registrados. Assim, Manu não possui formalmente a cidadania brasileira.

As autoridades brasileiras estão considerando conceder a Manu um status de “cidadã temporária” até que complete dezoito anos. Atualmente, ela vive no Brasil com um visto de turista, o que limita seu acesso a serviços como educação. O defensor público federal Edilson Santana afirmou que a situação é contraditória, pois os EUA ignoram a cidadania da criança ou violam suas próprias leis.

O caso de Manu não é isolado. Recentemente, outras três crianças americanas foram deportadas para Honduras com suas mães. Um levantamento de 2020 indicou que quatro milhões e quatrocentas mil crianças americanas têm pelo menos um dos pais em situação irregular. A gestão de Donald Trump implementou políticas rigorosas de deportação, com metas de mais de um milhão de deportações anuais.

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