Torcedores organizados do Corinthians invadiram o Parque São Jorge, sede do clube, em um protesto contra a administração atual. O ato, que ocorreu na tarde de hoje, foi promovido por grupos como Gaviões da Fiel e Camisa 12, que trancaram os portões com correntes e colocaram faixas com mensagens de descontentamento. Eles exigem mudanças no estatuto do clube, incluindo o direito de voto para sócios-torcedores e punições para aqueles que deixaram dívidas. O presidente interino, Osmar Stábile, minimizou a invasão, afirmando que o objetivo era dialogar e que a conversa foi tranquila. A crise no Corinthians se intensificou após a destituição do ex-presidente Augusto Melo, que enfrentou acusações de irregularidades financeiras. A situação atual reflete um descontentamento profundo entre os torcedores, que se sentem prejudicados por gestões anteriores.
Membros de torcidas organizadas do Corinthians invadiram o Parque São Jorge na tarde de 3 de junho de 2025. O ato, que envolveu cerca de 200 torcedores de grupos como Gaviões da Fiel e Camisa 12, foi uma resposta à crise administrativa e financeira que o clube enfrenta desde 2024. Os torcedores trancaram os portões com correntes e expuseram faixas com a mensagem: “Luto! Fechado por má administração”.
A invasão foi caracterizada como um “ato de resistência” contra a gestão do clube, que tem sido marcada por escândalos financeiros, incluindo irregularidades no contrato de patrocínio com a VaideBet. O presidente afastado, Augusto Melo, foi indiciado por crimes como lavagem de dinheiro e associação criminosa, levando ao seu impeachment em maio de 2025. Desde então, a administração interina de Osmar Stábile tem enfrentado desafios significativos.
Os torcedores exigem mudanças no estatuto do clube, incluindo o direito de voto para sócios-torcedores e a punição de responsáveis pelas dívidas acumuladas. Em nota, as organizadas afirmaram que a ação é um “protesto pacífico” e que não aceitarão mais gestões que não representem a torcida. A Polícia Militar foi acionada para garantir a segurança durante a manifestação, que durou pouco mais de uma hora.
O presidente interino, Osmar Stábile, minimizou a invasão, afirmando que o diálogo foi tranquilo e que as reivindicações dos torcedores serão consideradas. Ele destacou que a situação atual do Corinthians é resultado de gestões anteriores e que é necessário um esforço conjunto para restaurar a credibilidade do clube. A assembleia-geral de sócios, marcada para 9 de agosto, decidirá sobre o futuro de Augusto Melo e as diretrizes da nova administração.
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