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Governo discute medidas para limitar supersalários e reformar administração pública

Governo discute reforma administrativa e limitações a supersalários, enquanto busca soluções para a crise nos Correios e define serviços essenciais.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela

A ministra da Inovação e Serviços Públicos, Esther Dweck, afirmou que a proposta para limitar os supersalários no funcionalismo público depende de um pacto entre os Três Poderes. O objetivo é evitar vencimentos acima do teto de R$ 46.366,19 mensais, um passo considerado essencial para a Reforma Administrativa. Dweck destacou a necessidade de discutir também […]

A ministra da Inovação e Serviços Públicos, Esther Dweck, afirmou que a proposta para limitar os supersalários no funcionalismo público depende de um pacto entre os Três Poderes. O objetivo é evitar vencimentos acima do teto de R$ 46.366,19 mensais, um passo considerado essencial para a Reforma Administrativa. Dweck destacou a necessidade de discutir também os retroativos, podendo até haver uma proibição dessa prática.

O governo está avaliando como avançar na limitação das exceções ao teto salarial. Uma proposta de Emenda à Constituição aprovada no ano passado prevê que uma lei defina as parcelas que podem ser pagas acima do teto. A ministra mencionou que o governo ainda não decidiu se enviará um novo projeto ao Congresso ou se aproveitará propostas já em discussão.

Propostas de Reforma

Dweck ressaltou a importância de vincular o desempenho à progressão na carreira dos servidores. “Defendemos a estabilidade, mas ela deve ter como contrapartida uma boa avaliação de desempenho”, afirmou. O governo também pretende discutir o direito de greve no setor público, definindo serviços essenciais e prazos para comunicação de greves.

A ministra criticou a ideia de discutir medidas fiscais no grupo de trabalho (GT) da Câmara, afirmando que isso poderia inviabilizar um consenso. O GT foi criado para aumentar a eficiência do Estado, sem comprometer áreas como saúde e educação.

Crise nos Correios

Sobre a crise nos Correios, Dweck afirmou que o governo não planeja socorrer a empresa financeiramente, mas busca repensar custos e novas fontes de receita. A empresa perdeu participação no mercado de remessas internacionais, o que impactou sua receita. A ministra destacou que é necessário um plano concreto para a recuperação da estatal.

As estatais federais registraram um déficit de R$ 2,73 bilhões nos primeiros meses do ano, mas Dweck defendeu que a avaliação de desempenho deve considerar lucros e investimentos, não apenas receitas e despesas anuais.

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