O Vale do Anhangabaú, em São Paulo, está enfrentando problemas com barulho excessivo de festas que acontecem até a madrugada, deixando os moradores insatisfeitos. Eles estão se mobilizando com abaixo-assinados e reclamações à Polícia Militar. A prefeitura e a concessionária responsável afirmam que estão tentando resolver a situação. As festas, que ocorrem principalmente nos fins de semana, têm causado estresse e noites sem sono para os residentes, como a professora Bárbara Oliveira, que vive a mais de um quilômetro do local. Desde que a legislação sobre eventos barulhentos foi afrouxada em dezembro, a quantidade de festas aumentou. A cineasta Thais Taverna criou uma página no Instagram para mostrar o problema e está organizando um abaixo-assinado para o Ministério Público. O prefeito Ricardo Nunes disse que não sabia da presença de moradores na área e ressaltou a importância de eventos culturais. A concessionária Viva o Vale anunciou que vai mudar a posição dos palcos para diminuir o barulho. Além disso, outras áreas da cidade, como a Vila Medeiros, também enfrentam problemas com festas barulhentas. A Câmara Municipal criou uma CPI para investigar a falta de fiscalização em eventos. O vereador Rubinho Nunes criticou a situação e prometeu propor leis mais rigorosas. A prefeitura também criou uma coordenadoria para promover o funk de forma mais organizada, buscando um equilíbrio entre a cultura e o sossego dos moradores.
O Vale do Anhangabaú, em São Paulo, tornou-se um foco de controvérsia devido ao barulho excessivo causado por festas que se estendem até a madrugada. Moradores insatisfeitos têm se mobilizado com abaixo-assinados e reclamações à Polícia Militar, enquanto a prefeitura e a concessionária responsável afirmam que estão tomando medidas para mitigar os incômodos.
As festas, que ocorrem frequentemente nos fins de semana, têm gerado descontentamento entre os residentes. A professora Bárbara Oliveira, de 47 anos, relata que as celebrações, que duram até 12 horas, têm causado noites sem sono e estresse. Ela vive a mais de um quilômetro do Anhangabaú e afirma que o barulho é insuportável, mesmo com janelas antirruído. Desde a mudança na legislação em dezembro, que afrouxou as regras sobre eventos barulhentos, a frequência de festas aumentou consideravelmente.
A cineasta Thais Taverna, de 42 anos, também se queixa do ruído. Ela criou uma página no Instagram para compartilhar vídeos que mostram a perturbação causada pelas festas. Thais e outros moradores estão organizando um abaixo-assinado para enviar ao Ministério Público, buscando uma solução para o problema. A prefeitura, por sua vez, defende que os eventos são importantes para a economia e a cultura da cidade.
Medidas da Prefeitura e da Concessionária
O prefeito Ricardo Nunes (MDB) afirmou não ter conhecimento da presença de moradores na área do Anhangabaú e destacou a importância de “compartilhar” o espaço para eventos culturais. A concessionária Viva o Vale anunciou que está implementando medidas para melhorar a convivência entre as atividades culturais e a rotina dos moradores, como a reorientação dos palcos para reduzir a dispersão sonora.
As queixas sobre barulho não se limitam ao Anhangabaú. Em outras regiões da cidade, como na Vila Medeiros, moradores enfrentam problemas semelhantes com festas e bailes funk. A Câmara Municipal, preocupada com a situação, instaurou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os “pancadões” e a omissão na fiscalização de eventos. O vereador Rubinho Nunes (União Brasil) criticou a falta de controle e prometeu propor uma legislação mais rigorosa.
A prefeitura também criou uma coordenadoria de Políticas Públicas do Funk, com o objetivo de valorizar o gênero musical e oferecer alternativas aos bailes de rua. A proposta é desenvolver festivais de funk em espaços públicos, buscando um equilíbrio entre a cultura e o sossego dos moradores.
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