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Centrão critica Motta por recuo em proposta e governo vê traição na aliança

Hugo Motta altera postura sobre isenção do IOF, pautando urgência para suspender decreto. Clima de incerteza afeta relações entre Executivo e Legislativo.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Hugo Motta, presidente da Câmara, mudou sua posição sobre a isenção do IOF e decidiu pautar a urgência para suspender o decreto que trata do imposto. Essa mudança gerou desconfiança entre os aliados do governo e críticas por não cumprir acordos anteriores. A votação da urgência está marcada para segunda-feira e reflete a insatisfação da Câmara com a medida provisória do governo e o atraso no pagamento das emendas. Motta, que havia mostrado apoio ao governo, agora adota um tom mais crítico, surpreendendo os parlamentares e o Planalto. A pressão do centrão e do mercado influenciou essa nova postura, levando alguns deputados a sentir falta do ex-presidente da Câmara, Arthur Lira, que era conhecido por sua habilidade em negociar. O governo, que já enfrenta dificuldades no Parlamento, busca melhorar as relações com a Câmara, mas a situação atual levanta preocupações sobre a votação das novas regras do IOF e pode complicar ainda mais a relação entre os poderes.

O presidente da Câmara, Hugo Motta, alterou sua posição em relação ao pacote de compensação de isenção do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Após pressões do centrão, Motta decidiu pautar a urgência para suspender o decreto do IOF, o que gerou desconfiança entre os governistas e críticas por não manter acordos previamente estabelecidos.

A votação da urgência está marcada para segunda-feira e é vista como uma resposta política às insatisfações da Câmara com a medida provisória enviada pelo governo e o atraso no pagamento das emendas parlamentares. Lideranças afirmam que não há compromisso com a votação do projeto, o que intensifica o clima de incerteza.

Motta, que havia sinalizado um possível acordo após uma reunião com o Senado e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, agora adota um discurso mais crítico. Interlocutores do Planalto expressam que sua mudança de postura é abrupta e não condiz com a expectativa criada nas reuniões anteriores. A insatisfação é palpável, e aliados do governo já falam em desconfiança.

Pressões e Consequências

A mudança de atitude de Motta é atribuída à pressão de setores do mercado e de figuras influentes do centrão, como Ciro Nogueira. Essa nova postura fez com que alguns deputados sentissem falta do ex-presidente da Câmara, Arthur Lira, conhecido por sua habilidade em articular acordos. Motta, por sua vez, é visto como alguém que busca diálogo, mas que precisa de um “pulso firme” nas decisões.

O governo, que já enfrenta dificuldades devido à sua minoria no Parlamento, busca pacificar as relações com o Legislativo. Lula tem enfatizado a importância do diálogo, lembrando que a colaboração é essencial para a governabilidade. A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, também participa desse esforço, embora sua insatisfação com a nova postura de Motta seja evidente.

Futuro Incerto

A situação atual levanta preocupações sobre a votação das novas regras do IOF. A pauta da urgência, se aprovada, pode complicar ainda mais a relação entre o Executivo e o Legislativo. O clima de incerteza persiste, e as próximas semanas serão decisivas para o futuro das discussões sobre o imposto.

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