A exploração de petróleo na Foz do Amazonas está causando preocupações ambientais. A Petrobras enfrenta dificuldades para conseguir licenças devido a impactos na biodiversidade. Recentemente, houve um aumento no número de mamíferos marinhos encalhados e uma queda na quantidade de peixes, o que mostra um desequilíbrio ecológico. Julio Garcia, presidente da colônia de pescadores de Oiapoque, afirmou que a pesca artesanal, importante para a comunidade, está diminuindo e que “o mar está doente”. Desde 2013, a Petrobras faz estudos na área, mas o Ibama negou licenças em 2017 e 2023 por causa dos riscos ao ecossistema. Em 2024, um plano de emergência foi aprovado, permitindo que o processo de licenciamento continue. O Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa) observou que o aumento de mamíferos marinhos encalhados pode ser causado por estresse ambiental e redes de pesca. A poluição sonora dos canhões usados na prospecção também é uma preocupação, pois pode afetar a fauna marinha. Mariana Andrade, do Greenpeace Brasil, alertou que a exploração em áreas sensíveis pode causar colapsos ambientais. A pesca na região aumentou 14,12% entre 2016 e 2024, complicando ainda mais a situação. A Petrobras diz que suas atividades seguem a legislação ambiental e que tem planos para mitigar impactos, mas a pressão sobre a biodiversidade e a vida local continua a crescer.
A exploração de petróleo na Foz do Amazonas enfrenta crescente resistência devido a impactos ambientais. A Petrobras, que busca licenças para perfuração, observa um aumento nos encalhes de mamíferos marinhos e na escassez de peixes na região, evidenciando um desequilíbrio ecológico.
Julio Garcia, presidente da colônia de pescadores de Oiapoque, relata que a pesca artesanal, vital para a subsistência local, está em declínio. “O mar está doente”, afirma, referindo-se à diminuição de espécies e ao aumento de peixes menores. A Foz do Amazonas, um ecossistema rico e pouco estudado, está sob ameaça devido à exploração petrolífera e à pesca excessiva.
Desde 2013, a Petrobras realiza estudos sísmicos na área, mas o Ibama negou licenças em 2017 e 2023, citando riscos ao ecossistema. Em 2024, um plano de emergência foi aprovado, permitindo que o processo de licenciamento avançasse. A empresa aguarda a liberação final para iniciar as perfurações.
Monitoramentos realizados pelo Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa) indicam um aumento no número de mamíferos marinhos encalhados. As causas incluem estresse ambiental e interações com redes de pesca. A poluição sonora gerada por canhões de ar comprimido utilizados na prospecção sísmica também é uma preocupação, pois pode desorientar e prejudicar a fauna marinha.
Mariana Andrade, do Greenpeace Brasil, destaca que a exploração em áreas ecologicamente sensíveis pode levar a um colapso ambiental. O aumento do esforço pesqueiro na região, que cresceu 14,12% entre 2016 e 2024, agrava ainda mais a situação. A pesca artesanal, essencial para a economia local, enfrenta desafios crescentes devido à exploração de petróleo e à falta de fiscalização.
A Petrobras defende que suas atividades são realizadas em conformidade com a legislação ambiental. A empresa afirma que está comprometida com a proteção ambiental e que realiza planos de mitigação de impactos. Contudo, a pressão sobre a biodiversidade e os modos de vida locais continua a aumentar, levantando preocupações sobre o futuro da Foz do Amazonas.
Entre na conversa da comunidade