Um dia após a sabatina de Marco Rubio para o cargo de secretário de Estado dos EUA, as reações de China e México foram opostas. O governo chinês criticou as declarações de Rubio, que chamou Pequim de “adversário mais poderoso e perigoso”, classificando-as como “ataques infundados”. Em contraste, a presidente mexicana Claudia Sheinbaum considerou positiva […]
Um dia após a sabatina de Marco Rubio para o cargo de secretário de Estado dos EUA, as reações de China e México foram opostas. O governo chinês criticou as declarações de Rubio, que chamou Pequim de “adversário mais poderoso e perigoso”, classificando-as como “ataques infundados”. Em contraste, a presidente mexicana Claudia Sheinbaum considerou positiva a disposição de Rubio em colaborar no combate aos cartéis de drogas.
Durante a sabatina, Rubio defendeu uma postura mais assertiva em relação à China, sugerindo que os EUA deveriam abandonar a “ordem mundial liberal” e adotar o lema “América primeiro”. Ele argumentou que a ordem global pós-Segunda Guerra Mundial se tornou uma arma contra os interesses americanos, citando ações do Partido Comunista Chinês que, segundo ele, ignoraram obrigações internacionais. Rubio também enfatizou a necessidade de uma estratégia de dissuasão em relação a Taiwan, alertando que a intervenção chinesa na ilha poderia ser uma questão crítica.
Sheinbaum elogiou a proposta de Rubio de cooperar com o México no combate ao tráfico de drogas, destacando que os cartéis controlam vastas áreas nas fronteiras. Ela concordou com a possibilidade de classificar os cartéis como organizações terroristas, embora Rubio tenha descrito essa abordagem como uma “ferramenta imperfeita”. A presidente mexicana também mencionou que a coordenação de alto nível será possível após a posse de Trump, respeitando a soberania de ambos os países.
Rubio identificou três áreas de atrito com o México: comércio, migração e violência de grupos transnacionais. Em resposta, Sheinbaum afirmou que o governo mexicano é soberano e que o povo governa, em contraposição às declarações de Trump sobre o controle dos cartéis. O presidente eleito ameaçou impor tarifas ao México e ao Canadá se não houver uma repressão efetiva ao tráfico de fentanil e à imigração irregular.
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