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Filho de Trump é acusado de forjar foto na Groenlândia durante visita ao território

- Donald Trump Jr. visitou a Groenlândia e teve foto com apoiadores forjada. - Estudantes locais relataram que foram pagos ou receberam comida para posar. - Trump Jr. manifestou interesse em anexar a Groenlândia, mas moradores discordam. - O governo dinamarquês reafirmou que a Groenlândia não está à venda. - A ilha possui riquezas naturais e importância geopolítica, atraindo interesses.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela

Durante uma viagem à Groenlândia no início de janeiro, uma foto de Donald Trump Jr. ao lado de supostos apoiadores de seu pai foi considerada forjada por fontes locais. A imagem, divulgada pelo empresário, mostra pessoas usando bonés com o slogan de campanha “Make America great again”. A visita ocorreu pouco antes de Trump declarar […]

Durante uma viagem à Groenlândia no início de janeiro, uma foto de Donald Trump Jr. ao lado de supostos apoiadores de seu pai foi considerada forjada por fontes locais. A imagem, divulgada pelo empresário, mostra pessoas usando bonés com o slogan de campanha “Make America great again”. A visita ocorreu pouco antes de Trump declarar interesse em controlar a região, que é um território autônomo da Dinamarca. O republicano indicou que poderia usar as Forças Armadas para garantir esse controle, citando interesses econômicos.

Dois homens que participaram da foto relataram que foram levados pela equipe de Trump Jr. a um bar em Nuuk, onde a imagem foi registrada. Oliver Bech, um dos estudantes, afirmou que alguns dos presentes eram pessoas em situação de rua que foram compensadas com comida e bebida. Malik Dollerup, outro participante, mencionou que Trump Jr. expressou interesse pela anexação da Groenlândia, mas ele mesmo se opôs à ideia, ressaltando que isso comprometeria a soberania do território.

Cerca de duas semanas antes da posse, Trump declarou que assumir o controle da Groenlândia era uma “necessidade absoluta”, sugerindo tarifas à Dinamarca caso houvesse resistência à sua proposta de compra. Ele questionou a soberania dinamarquesa sobre a ilha, que possui 57 mil habitantes e é um território autônomo, com direito a decidir sobre sua independência por referendo. O primeiro-ministro da Groenlândia e a primeira-ministra dinamarquesa afirmaram que a Groenlândia “não está à venda”.

A proposta de Trump ocorre em um contexto de crescente interesse estratégico pela Groenlândia, que abriga riquezas naturais e é vista como um ponto estratégico no Oceano Ártico. A ilha, que já foi colônia dinamarquesa, enfrenta desafios financeiros e geopolíticos em sua busca por independência. A presença militar dos EUA e de outros países na região é significativa, especialmente com as mudanças climáticas que estão abrindo novas rotas de navegação. A aquisição da Groenlândia por Trump é vista como uma continuidade da tradição americana de expansão territorial, embora envolva complexidades históricas e políticas.

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