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Governo Lula avalia postura cautelosa diante da crise de deportações com Trump

- O governo Lula propõe grupo de trabalho para discutir deportações com os EUA. - Crise entre Colômbia e EUA surge após bloqueio de voos militares com deportados. - Cancelamento da reunião da Celac reflete falta de consenso entre os países. - Lula busca esclarecer tratamento de deportados brasileiros após críticas. - Ex-chanceler destaca necessidade de diálogo sobre nova política migratória de Trump.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela

O governo Lula (PT) considera que sua abordagem em relação à política de deportações de Donald Trump foi adequada, conforme relatado pelo colunista Tales Faria no UOL News. O Palácio do Planalto optou por uma postura cautelosa, evitando decisões apressadas, e planeja sugerir a criação de um grupo de trabalho com os EUA para discutir […]

O governo Lula (PT) considera que sua abordagem em relação à política de deportações de Donald Trump foi adequada, conforme relatado pelo colunista Tales Faria no UOL News. O Palácio do Planalto optou por uma postura cautelosa, evitando decisões apressadas, e planeja sugerir a criação de um grupo de trabalho com os EUA para discutir as deportações de brasileiros. Em contraste, o presidente colombiano Gustavo Petro adotou uma resposta mais imediata, convocando a Celac para discutir a questão, mas enfrentou dificuldades diplomáticas.

A deportação de cerca de 200 colombianos, incluindo Daniel Oquendo, gerou confusão e críticas ao tratamento recebido. Oquendo relatou que foi deportado em um voo militar, onde a experiência foi marcada por desorganização e desumanização. Petro, ao bloquear a entrada de voos militares dos EUA, buscou garantir um tratamento mais digno para os deportados, mas acabou cedendo às pressões dos EUA, que ameaçaram sanções comerciais. O presidente colombiano enfatizou que “um migrante não é um criminoso” e deve ser tratado com dignidade.

A estratégia de comunicação do governo brasileiro na crise dos deportados foi de firmeza, mas evitando confrontos diretos com os EUA. O governo enfatizou que os deportados são trabalhadores e famílias, evitando termos provocativos. A ordem era manter um tom de “nacionalismo afirmativo”, sem dar margem a reações da Casa Branca. Ex-embaixadores recomendam cautela e diplomacia, evitando impulsividade nas respostas.

O cancelamento da reunião da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) foi atribuído à falta de consenso entre os países, com a presidente Xiomara Castro destacando que alguns priorizaram interesses não alinhados com a unidade regional. A reunião visava discutir as recentes mudanças na política migratória dos EUA, especialmente após a crise diplomática entre Colômbia e Estados Unidos.

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