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Igrejas evangélicas nos EUA enfrentam esvaziamento devido a políticas migratórias de Trump

- Desde a posse de Trump, brasileiros sem documentação enfrentam medo e insegurança. - Detenção de Lucas Amaral ilustra o impacto das novas políticas de imigração. - Igrejas evangélicas, antes aliadas, lidam com a evasão de fiéis temerosos. - Pastores enfrentam dilema entre apoio a Trump e a realidade de seus membros. - Comunidade brasileira vive sob pânico, com medo de deportações em massa.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela

Desde a posse de Donald Trump em 20 de janeiro de 2025, a comunidade brasileira sem documentação nos Estados Unidos enfrenta um clima de medo e insegurança. A promessa do ex-presidente de intensificar as deportações se concretizou, resultando na detenção de mais de 4,5 mil imigrantes irregulares pelo Serviço de Imigração e Alfândega (ICE). O […]

Desde a posse de Donald Trump em 20 de janeiro de 2025, a comunidade brasileira sem documentação nos Estados Unidos enfrenta um clima de medo e insegurança. A promessa do ex-presidente de intensificar as deportações se concretizou, resultando na detenção de mais de 4,5 mil imigrantes irregulares pelo Serviço de Imigração e Alfândega (ICE). O órgão agora tem autorização para realizar operações em locais considerados seguros, como igrejas evangélicas, escolas e clínicas médicas, revogando proteções anteriormente garantidas.

Relatos indicam que muitas igrejas, que antes apoiavam a reeleição de Trump, estão enfrentando a evasão de fiéis. Fernanda, uma estudante brasileira, observa que os templos estão mais vazios, pois os imigrantes temem frequentar os cultos. Pastores brasileiros, como um que atua em Orlando, relatam a necessidade de cautela, evitando oferecer auxílio jurídico a membros sem documentação. Ele destaca que muitos afetados não são criminosos, mas pessoas em busca de melhores condições de vida.

O impacto psicológico das novas políticas é devastador, com grupos de WhatsApp inundados de mensagens de alerta sobre operações do ICE. O influenciador Junior Pena descreve os primeiros dias de Trump como “100 dias de puro terror”, com muitos brasileiros manifestando o desejo de retornar ao Brasil. Mesmo aqueles com status migratório regular estão adotando medidas preventivas, como evitar locais de grande concentração de imigrantes.

Pastores brasileiros, como Julliano Socio e Renato Bernardes, expressam preocupação com a desinformação e a tensão nas redes sociais. Enquanto alguns pastores promovem reuniões para orientar seus membros, outros ressaltam que a situação atual não é diretamente relacionada à igreja, mas sim ao medo generalizado entre os imigrantes. A Free Methodist Church USA também se posicionou, destacando a vulnerabilidade enfrentada por muitos cristãos imigrantes e a necessidade de solidariedade e apoio.

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