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Mais de 160 profissionais de saúde palestinos estão presos em Israel, denuncia ONG

- A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou a detenção de 297 profissionais de saúde em Gaza desde outubro de 2023. - Uma ONG revelou que 162 profissionais, incluindo mais de 20 médicos, permanecem detidos por Israel, com 24 desaparecidos. - A OMS e a ONU condenaram essas detenções, considerando-as violações da lei internacional. - O diretor da Healthcare Workers Watch destacou o impacto devastador dessas detenções na saúde da população palestina. - O alto comissário da ONU para os direitos humanos afirmou que Israel não comprovou suas alegações sobre os profissionais detidos.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela

Uma organização médica não governamental revelou que pelo menos 162 profissionais de saúde em Gaza, incluindo mais de 20 médicos, estão detidos em instalações israelenses. Os dados, divulgados pelo jornal britânico The Guardian nesta terça-feira, 25, corroboram informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), que registrou 297 detenções desde o início do conflito em outubro […]

Uma organização médica não governamental revelou que pelo menos 162 profissionais de saúde em Gaza, incluindo mais de 20 médicos, estão detidos em instalações israelenses. Os dados, divulgados pelo jornal britânico The Guardian nesta terça-feira, 25, corroboram informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), que registrou 297 detenções desde o início do conflito em outubro de 2023, sem informações sobre quantos foram libertados.

Muath Alser, diretor da Healthcare Workers Watch, destacou que a detenção em massa de médicos e enfermeiros é ilegal sob a lei internacional. Ele também mencionou que muitos desses profissionais não estão recebendo os cuidados médicos necessários, e entre os detidos, 24 estão desaparecidos. Alser afirmou que a abordagem de Israel está causando um impacto devastador na saúde da população palestina, resultando em sofrimento extenso e mortes evitáveis.

As convenções de Genebra garantem a proteção dos profissionais de saúde durante conflitos, permitindo que continuem a prestar cuidados médicos. Israel, por sua vez, justificou suas ações alegando que hospitais em Gaza estariam sendo utilizados pelo Hamas para fins militares, mas o alto comissário da ONU para os direitos humanos, Volker Türk, afirmou que Israel não apresentou provas concretas dessas alegações.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, expressou sua preocupação com a detenção contínua de pessoal médico e condenou as ações israelenses. O escritório de direitos humanos da ONU exigiu a liberação imediata dos profissionais detidos e o fim de práticas que configuram desaparecimentos forçados e tortura.

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