Durante uma reunião entre Gustavo Petro, presidente da Colômbia, e Kristi Noem, secretária de Segurança Nacional dos EUA, Petro sugeriu que a legalização da cocaína poderia ajudar a combater o tráfico de drogas, assim como foi feito com o álcool no passado. Noem ficou surpresa com essa proposta. A situação se complicou quando ela entendeu mal os comentários de Petro e afirmou que ele tinha ligações com o Tren de Aragua, uma gangue criminosa da Venezuela. Essa afirmação foi negada por autoridades colombianas, que esclareceram que Petro não fez tal afirmação, mas falou sobre a origem e a expansão do grupo. O ministro da Defesa, Pedro Sánchez, destacou que, enquanto os EUA consideram o Tren de Aragua uma organização terrorista, na Colômbia é visto como um grupo de crime comum. Ele também informou que 106 membros da gangue foram presos. A polêmica gerou tensões nas relações entre Colômbia e EUA, com críticas de Noem a Petro após a reunião, relembrando discussões anteriores sobre deportações de colombianos. Petro, por sua vez, comparou as políticas do governo americano às da Alemanha nazista.
Durante uma reunião entre o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, e a secretária de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Kristi Noem, a proposta de legalização da cocaína como estratégia para combater o tráfico de drogas gerou tensão. Petro, conhecido por sua franqueza, sugeriu que a legalização poderia ser uma solução semelhante à que foi aplicada ao álcool no passado. A reação de Noem foi de surpresa, evidenciada em sua expressão ao receber a tradução das palavras do presidente.
A situação se complicou quando Noem interpretou erroneamente os comentários de Petro, afirmando em uma entrevista que ele teria vínculos com o Tren de Aragua, uma organização criminosa venezuelana. Essa afirmação foi prontamente desmentida por autoridades colombianas, incluindo a ministra das Relações Exteriores, Laura Sarabia, e o ministro da Defesa, Pedro Sánchez. Este último esclareceu que Petro não fez tal afirmação, mas refletiu sobre a origem e a expansão do grupo criminoso.
Sánchez também destacou que, enquanto os Estados Unidos classificam o Tren de Aragua como uma organização terrorista, na Colômbia é considerado um Grupo de Delinquência Comum Organizada (GDCO). Ele informou que, até o momento, foram detidos 106 membros da banda, incluindo quatro líderes, e que outros 134 foram identificados, com 15 deles sendo procurados pela Interpol.
A polêmica gerada pela reunião deixou um impacto negativo nas relações diplomáticas entre Colômbia e Estados Unidos. Apesar de um aparente entendimento durante o encontro, Noem se mostrou crítica em relação a Petro posteriormente, ecoando tensões anteriores entre os dois países, como as discussões sobre a deportação de colombianos. Petro, por sua vez, comparou as políticas do governo americano às práticas da Alemanha nazista, intensificando ainda mais o clima de animosidade.
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