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Forças revolucionárias conquistam Falam após cinco meses de cerco à Junta militar de Myanmar

Forças revolucionárias em Myanmar conquistam a cidade de Falam após um cerco de cinco meses, mas a luta e os desafios continuam.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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As forças de resistência em Myanmar, lideradas pela CNDF, tomaram a cidade de Falam após um cerco de cinco meses. Essa vitória é importante porque Falam é um ponto comercial estratégico na fronteira com a Índia e a primeira capital de distrito capturada pela resistência civil sem ajuda militar. A operação, chamada de Missão Jerusalém, começou em novembro e terminou em abril. Durante o cerco, mais de 10 mil pessoas fugiram para a Índia ou outras partes de Myanmar. A situação humanitária é grave, com milhões de pessoas deslocadas desde o golpe militar em 2021. A Junta militar intensificou os ataques aéreos, causando muitas baixas. Após a captura da cidade, os guerrilheiros encontraram mulheres e crianças abandonadas, que receberão ajuda. Apesar da vitória, a resistência enfrenta dificuldades internas e a população continua a sofrer com bloqueios que dificultam o acesso a alimentos. A CNDF já planeja novos avanços, mirando a cidade de Tedim.

As forças revolucionárias de Myanmar, lideradas pela Força de Defesa Nacional de Chin (CNDF), conquistaram a cidade estratégica de Falam após um cerco de cinco meses, marcando uma vitória significativa contra a Junta militar que governa o país desde o golpe de Estado de 2021. A ofensiva, chamada de Missão Jerusalém, foi iniciada em meados de novembro e culminou em 7 de abril. O porta-voz da CNDF, Salai Timmy, confirmou que a cidade está sendo limpa de minas e destruição, após mais de mil ataques aéreos realizados pela Junta na região.

Falam é um importante ponto comercial na fronteira com a Índia e a primeira capital de distrito tomada pela resistência civil sem apoio militar. A CNDF, composta por civis, busca derrubar completamente o regime militar. Durante o cerco, estima-se que mais de 10 mil residentes fugiram para o Estado de Mizoram, na Índia, ou para outras áreas de Myanmar. A situação humanitária é crítica, com mais de 3,5 milhões de pessoas deslocadas internamente no país desde o golpe.

A ofensiva em Falam resultou em pesadas baixas, com o número de mortos em ambos os lados contabilizado em “dezenas”. A Junta intensificou os ataques aéreos, especialmente em março, lançando mais de 150 explosivos em um único dia. Após a captura da base militar, os guerrilheiros encontraram mais de 30 mulheres e crianças abandonadas, que receberão assistência conforme as normas internacionais.

Apesar da vitória, a resistência enfrenta desafios internos e a necessidade de unificação entre facções rivais. A situação no Estado de Chin permanece tensa, com bloqueios militares dificultando o acesso a alimentos e suprimentos. A CNDF já mira em novos objetivos, como a cidade de Tedim, enquanto a população civil continua a sofrer com as consequências do conflito.

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