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Desunião na Celac expõe desafios da América Latina em meio a tensões globais

Cúpula da Celac em Honduras revela desunião na América Latina, com Brasil preocupado pela falta de consenso e polarização política.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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A 9ª cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), que aconteceu em Honduras, mostrou a divisão na América Latina. O projeto de declaração final não teve apoio de três países: Argentina, Paraguai e Nicarágua. Isso preocupa o Brasil, que vê a falta de uma voz unificada como um problema em um mundo complicado. O presidente Lula destacou a importância de trabalhar juntos, mas a polarização política dificulta essa colaboração.

O Brasil está tentando minimizar os danos e se organizar em pequenos grupos, mas a falta de consenso na Celac indica uma fraqueza da região em fóruns internacionais. A guerra comercial iniciada por Donald Trump aumentou essa divisão, com a China observando as oportunidades que surgem. Apesar disso, o Brasil mantém uma postura calma e formou uma equipe para lidar com as tarifas dos EUA. A cúpula também discutiu a possibilidade de um latino-americano assumir a Secretaria-Geral da ONU, mas a polarização atual levanta dúvidas sobre a capacidade da América Latina de se unir para essa causa.

A 9ª cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), realizada em Honduras, evidenciou a desunião na América Latina. O projeto de declaração final não obteve consenso, com a oposição de três países: Argentina, Paraguai e Nicarágua. Essa situação preocupa o governo brasileiro, que vê a falta de uma voz unificada como um obstáculo em um cenário global desafiador.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ressaltou a importância de uma articulação regional, mas a polarização política atual dificulta essa tarefa. O Brasil tem buscado controlar danos e articular em pequenos grupos, mas a falta de consenso na Celac sinaliza uma fraqueza da região em foros internacionais. A guerra comercial iniciada por Donald Trump intensificou essa desunião, com a China observando as oportunidades que surgem.

Apesar da situação, o Brasil não demonstra pânico e mantém uma postura cautelosa. O governo brasileiro formou uma força-tarefa para lidar com as tarifas impostas pelos Estados Unidos, enquanto Lula criticou a falta de consenso na cúpula. O projeto de declaração questiona as tarifas, mas não menciona Trump diretamente, o que pode ser visto como uma tentativa de manter uma posição diplomática.

A cúpula também abordou a possibilidade de um latino-americano assumir a Secretaria-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), com nomes como Michele Bachelet sendo cogitados. No entanto, a polarização política, incluindo a resistência da Nicarágua e a postura da Argentina sob Javier Milei, levanta dúvidas sobre a capacidade da América Latina de articular uma campanha eficaz para essa posição. A desunião na região, exacerbada pela crise na Venezuela, representa um desafio significativo para a integração latino-americana.

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