Um estudo recente mostrou que o sentimento antissemita e anti-Israel está crescendo entre os cristãos na Irlanda. A pesquisa, feita por universidades dos Estados Unidos, entrevistou mais de mil cristãos em dezembro de 2024. Os resultados são preocupantes: apenas 11,3% apoiam Israel, enquanto 45,6% são a favor da Palestina. Comparando com os Estados Unidos, onde 42,3% apoiam Israel, o professor que liderou o estudo, Motti Inbari, disse que as diferenças nas crenças religiosas e na convivência com judeus explicam essa disparidade. Na Irlanda, 49% dos entrevistados acreditam que os judeus são mais leais a Israel do que ao seu próprio país, 36% acham que eles têm muito poder nos negócios e 31% pensam que não se importam com outras etnias. Os jovens irlandeses mostram mais hostilidade em relação a Israel e aos judeus do que os mais velhos. Os sentimentos negativos são mais comuns entre católicos do que entre protestantes, enquanto os evangélicos tendem a ser mais favoráveis a Israel. Em resposta a essa situação, Israel fechou sua embaixada na Irlanda, citando a retórica antissemita do país. O ministro das Relações Exteriores de Israel criticou a Irlanda por ultrapassar limites nas relações entre os dois países.
Um estudo recente revelou um aumento do sentimento antissemita e anti-Israel entre cristãos na Irlanda. A pesquisa, realizada por instituições como a Universidade da Carolina do Norte e a Universidade de Boston, entrevistou mil e quatorze cristãos em dezembro de dois mil e vinte e quatro. Os dados são alarmantes para um país de maioria católica: apenas 11,3% apoiam Israel, enquanto 45,6% são pró-Palestina.
Os pesquisadores compararam os resultados com os Estados Unidos, onde 42,3% dos americanos apoiam Israel. O professor Motti Inbari, que liderou a pesquisa, destacou que as diferenças nas crenças teológicas e na exposição aos judeus explicam a disparidade nas percepções. Na Irlanda, cerca de 49% dos entrevistados acreditam que os judeus são mais leais a Israel do que ao seu próprio país.
Além disso, 36% dos cristãos irlandeses concordam que os judeus têm “muito poder no mundo dos negócios”. O estudo também revelou que 31% dos participantes acham que os judeus não se importam com outras etnias. Os jovens irlandeses demonstram uma hostilidade maior em relação a Israel e aos judeus em comparação com os cidadãos mais velhos.
Os sentimentos antijudaicos são mais prevalentes entre católicos do que entre protestantes. Os cristãos evangélicos, por outro lado, tendem a ser mais pró-Israel. Em resposta a essa crescente hostilidade, Israel fechou sua embaixada na Irlanda, citando a “retórica antissemita” do país. O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa’ar, criticou a Irlanda por cruzar “todas as linhas vermelhas” nas relações bilaterais.
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