O Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares, criado em 1996 para evitar a proliferação de armas nucleares, enfrenta novos desafios após a Rússia se retirar do acordo em novembro de 2023. O tratado nunca entrou em vigor porque países importantes, como os Estados Unidos e a China, não o ratificaram. Nos EUA, há discussões sobre a possibilidade de retomar os testes nucleares, com o ex-conselheiro de Segurança Nacional, Robert O’Brien, defendendo essa ideia para manter a superioridade em relação aos arsenais da China e da Rússia. No entanto, o atual chefe da Administração Nacional de Segurança Nuclear, Brandon Williams, é contra essa retomada. Imagens de satélite mostraram que novas instalações de testes estão sendo construídas na China, Rússia e EUA, o que aumenta as preocupações sobre uma corrida armamentista. O CTBT possui mais de 300 estações de monitoramento pelo mundo, que ajudam a detectar explosões nucleares. Apesar de ter reduzido os testes nucleares, a ratificação total do tratado ainda é incerta, e a necessidade de um novo compromisso entre as potências nucleares é urgente.
O Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares (CTBT) enfrenta novos desafios após a retirada da Rússia em novembro de 2023. O tratado, criado em 1996, visa impedir a proliferação de armas nucleares, mas nunca entrou em vigor devido à falta de ratificação por países-chave, como os Estados Unidos e a China.
Em meio a um cenário de crescente tensão, discussões nos EUA sobre a retomada de testes nucleares ganham força. O ex-conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Robert O’Brien, defendeu que os testes são necessários para manter a superioridade em relação aos arsenais da China e da Rússia. No entanto, o atual chefe da Administração Nacional de Segurança Nuclear, Brandon Williams, se opõe a essa ideia.
Recentemente, novas instalações de testes foram identificadas na China, Rússia e EUA, aumentando as preocupações sobre uma possível corrida armamentista. Imagens de satélite revelaram a construção de túneis e infraestrutura em locais de testes, indicando que essas potências estão se preparando para futuras detonações. Jeffrey Lewis, do Centro James Martin, destacou que essas atividades podem acelerar a corrida armamentista.
O CTBT, que conta com mais de 300 estações de monitoramento em todo o mundo, continua a ser um pilar importante na detecção de explosões nucleares. Apesar de seu sucesso em reduzir os testes nucleares, a ratificação total do tratado permanece incerta, com a necessidade de um compromisso renovado entre as potências nucleares sendo mais urgente do que nunca.
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