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Relações entre Vaticano e China enfrentam desafios após morte do papa Francisco

A morte do papa Francisco gerou uma reação fria na China, destacando a complexidade das relações sino-vaticanas. O futuro dependerá do novo pontífice, com o cardeal Luis Antonio Tagle como um potencial candidato que pode facilitar o diálogo. A relação entre a China e o Vaticano, marcada por tensões desde 1949, ainda enfrenta desafios, como a repressão religiosa e o controle estatal sobre a Igreja. O próximo papa terá que equilibrar diplomacia e defesa dos princípios da Igreja em um cenário de controle rigoroso sobre a fé na China.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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A morte do papa Francisco gerou uma reação fria na China, que apenas fez uma breve declaração de condolências, reafirmando as relações construtivas com o Vaticano. As relações entre os dois são complicadas e têm uma história de tensões desde que o Partido Comunista chegou ao poder em 1949. O cristianismo começou a se espalhar na China no século sete e ganhou força com os jesuítas no século dezesseis, mas a relação se deteriorou com o controle do governo sobre as religiões, levando à expulsão da Igreja Católica em 1951. Atualmente, a Santa Sé tem laços formais com Taiwan e, em 2018, assinou um acordo provisório com Pequim sobre a nomeação de bispos, mas isso não melhorou a repressão religiosa, e bispos leais ao papa ainda enfrentam perseguições. Com o conclave se aproximando, o futuro das relações com a China dependerá do novo papa, e o cardeal Luis Antonio Tagle, de ascendência chinesa, é visto como um candidato que pode promover o diálogo. O próximo papa terá que lidar com desafios significativos, pois a diplomacia de Francisco não trouxe os resultados esperados e a falta de liberdade religiosa na China é um problema sério. O novo líder da Igreja Católica precisará equilibrar a diplomacia com a defesa dos princípios da Igreja, como a autonomia do clero e a liberdade de culto.

A morte do papa Francisco gerou reações mornas na China, que se limitou a uma breve declaração de condolências, reafirmando as “relações construtivas” com o Vaticano. Esse episódio evidencia a complexidade das relações sino-vaticanas, que são marcadas por tensões históricas desde a ascensão do Partido Comunista em mil novecentos e quarenta e nove.

A presença do cristianismo na China data do século sete, com os nestorianos, e se intensificou com os jesuítas no século dezesseis. O missionário italiano Matteo Ricci buscou adaptar o catolicismo à cultura local, mas a relação se deteriorou com o controle estatal sobre as religiões, que culminou na expulsão da Igreja Católica em mil novecentos e cinquenta e um.

Atualmente, a Santa Sé mantém relações formais com Taiwan e, em dois mil e dezoito, assinou um acordo provisório com Pequim sobre a nomeação de bispos. No entanto, esse acordo não alterou a repressão religiosa, e bispos leais ao papa continuam a ser perseguidos. A liberdade religiosa permanece um desafio na China, onde o regime impõe doutrinas alinhadas ao Partido Comunista.

Com o conclave à vista, o futuro das relações com a China dependerá da escolha do novo pontífice. O cardeal filipino Luis Antonio Tagle, com sua ascendência chinesa, é visto como um potencial candidato favorável ao diálogo. Sua compreensão das realidades asiáticas pode facilitar um entendimento mais aberto com Pequim.

O próximo papa enfrentará grandes desafios. A diplomacia de Francisco não produziu os resultados esperados, e a falta de liberdade religiosa não pode ser ignorada. O novo líder da Igreja Católica precisará equilibrar a diplomacia com a defesa dos princípios fundamentais da Igreja, como a autonomia do clero e a liberdade de culto.

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