A repressão da China a dissidentes tem aumentado, afetando pessoas tanto dentro quanto fora do país. Um estudo do ICIJ mostra que o governo chinês usa táticas de intimidação contra críticos no exterior, pressionando suas famílias. O ativista Jiang Shengda, que vive em Paris, contou que sua mãe em Pequim foi forçada a ligar para ele e transmitir ameaças das autoridades para que ele não protestasse durante a visita de Xi Jinping à França. Jiang ignorou a ligação e se manifestou contra a repressão, afirmando que essas ameaças fazem parte de uma campanha maior. A pesquisa entrevistou 105 pessoas em 23 países e revelou que muitos dissidentes e minorias étnicas, como uigures e tibetanos, são vigiados e intimidados. Metade dos entrevistados disse que suas famílias na China sofreram represálias, como interrogatórios e ameaças. As táticas incluem vigilância, hacking e difamação. O estudo também aponta que países democráticos não estão preparados para proteger esses dissidentes. A China nega as acusações, chamando-as de infundadas. Desde que Xi Jinping assumiu, a repressão aumentou, com diretrizes que incentivam a pressão sobre os familiares dos ativistas. Jiang e outros dissidentes afirmam que, mesmo vivendo em democracias, ainda sentem medo e pressão das autoridades chinesas.
A repressão transnacional da China tem se intensificado, com dissidentes enfrentando perseguições tanto no país quanto no exterior. Um estudo do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) revela que o governo chinês tem utilizado táticas de intimidação contra críticos fora de suas fronteiras, incluindo a pressão sobre familiares.
O ativista Jiang Shengda, líder de um grupo de dissidentes em Paris, relatou que sua mãe, em Pequim, foi forçada a ligar para ele, transmitindo mensagens das autoridades para que não participasse de protestos durante a visita de Xi Jinping à França. Jiang decidiu ignorar a ligação e se manifestou contra a repressão, afirmando que as ameaças são parte de uma campanha de repressão transnacional.
O ICIJ entrevistou cento e cinco pessoas em vinte e três países, revelando que muitos dissidentes e membros de minorias étnicas, como uigures e tibetanos, são alvos de vigilância e intimidação. Metade dos entrevistados relatou que suas famílias na China sofreram represálias, incluindo interrogatórios e ameaças. As táticas incluem vigilância, hacking e campanhas de difamação.
A pesquisa também destaca a falta de resposta eficaz por parte de países democráticos, que muitas vezes não conseguem proteger os dissidentes. O ex-diplomata Michael Kovrig afirmou que as agências de inteligência estão despreparadas para lidar com a repressão chinesa. A China nega as acusações, classificando-as como infundadas.
Desde a ascensão de Xi Jinping, a repressão a dissidentes tem se intensificado, com diretrizes internas que incentivam a pressão sobre familiares de ativistas. Jiang e outros dissidentes relatam que, mesmo vivendo em países democráticos, continuam a sentir medo e pressão das autoridades chinesas.
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