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Pope Francis deixa legado controverso nas relações com povos indígenas da América

Líderes indígenas pedem que sucessor de Papa Francisco avance na reconciliação e aborde questões pendentes após sua morte.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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Após a morte do Papa Francisco em 21 de abril, líderes indígenas afirmaram que seu legado em relação a eles é incompleto. Francisco, que tinha 88 anos, foi uma figura polêmica, pois reconheceu a dor causada pelas escolas residenciais no Canadá e repudiou a “Doutrina da Descoberta”. Wilton Littlechild, um sobrevivente dessas escolas, disse que o trabalho de reconciliação deve continuar e que a cura levará tempo. Durante sua visita ao Canadá em 2022, o Papa pediu desculpas pela participação da Igreja Católica no sistema de escolas que prejudicou as crianças indígenas. A canonização de Junípero Serra, um missionário do século XVIII, também gerou críticas, pois muitos o veem como um símbolo de opressão. Em 2023, o Vaticano repudiou formalmente a “Doutrina da Descoberta”, mas alguns líderes, como Valentin Lopez, acreditam que a Igreja ainda precisa fazer mais. Kenneth Deer, um ativista mohawk, destacou que o próximo papa deve continuar a melhorar as relações com os povos indígenas, focando na cura e na justiça.

O legado de Papa Francisco em relação aos povos indígenas é considerado incompleto por líderes indígenas após sua morte em 21 de abril. O pontífice, que tinha 88 anos, foi uma figura controversa, reconhecendo a dor causada por escolas residenciais no Canadá e repudiando a “Doutrina da Descoberta”.

Líderes indígenas ressaltam que seu sucessor deve continuar o trabalho de reconciliação. Wilton Littlechild, sobrevivente de uma escola residencial e ex-grande chefe da Confederação das Primeiras Nações do Tratado Seis, afirmou que a jornada de cura levará tempo. Ele destacou que, embora Francisco tenha iniciado um caminho forte para a reconciliação, o trabalho não pode parar.

Durante sua visita ao Canadá em julho de 2022, Francisco pediu desculpas pela cumplicidade da Igreja Católica no sistema de escolas residenciais, que destruiu laços familiares e culturais de crianças indígenas. Ele expressou: “Sinto muito, pelas maneiras em que, lamentavelmente, muitos cristãos apoiaram a mentalidade colonizadora”.

A canonização de Junípero Serra, missionário do século XVIII, gerou críticas. Muitos líderes indígenas consideram Serra um símbolo de opressão, enquanto defensores argumentam que ele protegeu a dignidade das comunidades nativas. A canonização foi vista como uma contradição às desculpas dadas por Francisco em relação ao colonialismo.

Em 2023, o Vaticano formalmente repudiou a “Doutrina da Descoberta”, que legitimou a apropriação colonial de terras indígenas. A declaração foi considerada um passo positivo, mas alguns líderes, como Valentin Lopez, afirmam que a Igreja ainda precisa fazer mais para curar as feridas históricas.

A necessidade de um compromisso contínuo com a reconciliação é clara. Kenneth Deer, ativista mohawk, enfatizou que o próximo papa deve continuar a evolução nas relações com os povos indígenas. A expectativa é que o novo líder da Igreja Católica mantenha o foco na cura e na justiça para as comunidades afetadas.

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