O Reino Unido confirmou que participou de ataques aéreos contra os rebeldes hutíes no Iémen, em colaboração com os Estados Unidos. Essa é a primeira vez que o Reino Unido realiza tais ataques desde que Donald Trump assumiu a presidência. Os ataques visaram instalações onde os hutíes fabricavam drones usados para atacar navios no Mar Vermelho. O ministro da Defesa britânico, John Healey, afirmou que a ação foi uma resposta a ameaças à navegação e que a queda no transporte marítimo já causou grandes prejuízos. Os hutíes prometeram retaliar, alegando que o ataque terá consequências. Eles afirmaram que a ação conjunta entre o Reino Unido e os Estados Unidos é uma agressão e que continuarão a resistir a esses ataques. O conflito no Iémen já dura anos, e os hutíes controlam uma parte significativa do país, incluindo a capital, Sanaa.
O Reino Unido confirmou sua primeira participação direta em ataques aéreos contra os rebeldes hutíes no Iémen, em uma operação conjunta com os Estados Unidos. O ataque ocorreu na noite de terça-feira, visando instalações de drones utilizadas pelos hutíes para atacar navios no Mar Vermelho. O Ministério da Defesa britânico afirmou que os caças Typhoon da Royal Air Force realizaram os bombardeios com precisão, minimizando riscos a civis.
O secretário de Defesa do Reino Unido, John Healey, declarou que a ação foi uma resposta a uma ameaça persistente dos hutíes à navegação. Ele destacou que a queda de 55% no transporte marítimo na região já causou milhões em prejuízos, afetando a segurança econômica no Reino Unido. O ataque foi planejado para ocorrer à noite, quando a probabilidade de civis na área era menor.
Os hutíes, por sua vez, prometeram retaliar, afirmando que o ataque britânico e americano terá consequências. Em um comunicado, o governo hutí acusou o Reino Unido de agir em apoio à Israel e à sua guerra em Gaza, e reafirmou seu compromisso de resistir ao que chamaram de “trio maligno” formado por Estados Unidos, Reino Unido e Israel.
Desde o início da Operação Rough Rider, em março de 2023, os Estados Unidos realizaram mais de oitocentos ataques aéreos contra os hutíes, resultando na morte de centenas de combatentes. Apesar dos esforços, a operação não conseguiu deter completamente os ataques hutíes, que continuam a ameaçar a navegação no Mar Vermelho.
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