Putin propõe negociações diretas com a Ucrânia em meio a pressão por cessar-fogo

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, propôs negociações diretas com a Ucrânia para quinta-feira, 15 de maio, em Istambul, sem precondições. A oferta surge em meio a pressões de líderes europeus e dos Estados Unidos por um cessar-fogo de 30 dias para encerrar o conflito que já dura mais de três anos. Putin afirmou que deseja iniciar as conversas imediatamente, ressaltando a intenção de "eliminar as causas do conflito" e estabelecer uma paz duradoura.

A proposta foi feita após um ultimato de líderes da Alemanha, França, Reino Unido e Polônia, que exigiram que a Rússia aceitasse um cessar-fogo até segunda-feira, 12 de maio, ou enfrentaria novas sanções. O presidente francês, Emmanuel Macron, fez uma visita simbólica a Kyiv, onde os líderes discutiram a situação com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

Zelensky considerou o acordo com os aliados um passo importante e afirmou estar pronto para implementar o cessar-fogo imediatamente. No entanto, ele expressou ceticismo sobre a possibilidade de Putin respeitar a trégua. Em resposta, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, declarou que a Rússia resiste a pressões externas e que há muitas questões a serem esclarecidas sobre a proposta de cessar-fogo.

Putin também mencionou que discutirá a realização das negociações com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan. A situação continua em desenvolvimento e novas atualizações são esperadas.