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Guiana registra ataques armados de civis venezuelanos contra suas tropas na fronteira

Tensão na fronteira entre Guiana e Venezuela aumenta com ataques armados e eleições regionais em território disputado.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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A Guiana informou que houve três ataques de civis armados contra suas tropas na fronteira com a Venezuela, mas ninguém ficou ferido. Os ataques ocorreram na região de Essequibo, que é rica em petróleo e é disputada pelos dois países. A Venezuela planeja realizar eleições na área em 25 de maio, desafiando uma ordem da Corte Internacional de Justiça (CIJ) que pediu para não alterar o status da região. A Guiana defende uma decisão de 1899 que estabelece suas fronteiras, enquanto a Venezuela rejeita a jurisdição da CIJ e busca um acordo de 1966 que anula essa decisão. Em fevereiro, a Guiana já havia relatado um ataque que deixou seis soldados feridos, o que a Venezuela negou. As forças armadas da Guiana afirmaram que continuarão a patrulhar a fronteira e a responder a agressões.

A Guiana relatou três ataques de civis armados contra suas tropas na fronteira com a Venezuela nesta quinta-feira, sem deixar feridos. Os incidentes ocorreram na região de Essequibo, rica em petróleo, onde Caracas planeja realizar eleições regionais e parlamentares em 25 de maio, desafiando a ordem da Corte Internacional de Justiça (CIJ).

Os ataques foram descritos como ocorrências separadas, onde homens armados à paisana, na costa venezuelana ao longo do Rio Cuyuni, atacaram as tropas da Força de Defesa da Guiana (GDF) durante patrulhas fluviais. Em resposta, a GDF afirmou que executou uma resposta ponderada e que não houve feridos entre seus policiais. Em fevereiro, um ataque anterior deixou seis soldados guianenses feridos, o que foi rejeitado pelo governo venezuelano como uma “invenção vil”.

Disputa Territorial

A disputa entre Guiana e Venezuela pela região de Essequibo se intensificou após a descoberta de petróleo pela ExxonMobil em 2015. A Guiana defende uma sentença de 1899 que estabelece as fronteiras atuais, enquanto a Venezuela contesta a jurisdição da CIJ e apela de um acordo de 1966 que anulou a sentença anterior.

Recentemente, a CIJ pediu à Venezuela que se abstivesse de ações que pudessem alterar o status quo na região. Apesar disso, Caracas prossegue com a organização das eleições, que marcarão a primeira vez que autoridades venezuelanas serão eleitas para a área disputada. O partido no poder nomeou o almirante Neil Villamizar, ex-comandante da Marinha, para liderar a candidatura.

A situação na fronteira continua tensa, com as autoridades guianenses afirmando que manterão patrulhas regulares ao longo do Rio Cuyuni e responderão a qualquer ato de agressão.

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