O presidente da China, Xi Jinping, anunciou uma linha de crédito de US$ 9,1 bilhões e isenções de visto para turistas de alguns países da América Latina, como Brasil e Argentina, durante uma cúpula em Pequim. Ele se posicionou como um defensor do livre-comércio, contrastando com as políticas protecionistas de Donald Trump, que incluem tarifas e restrições à imigração. Xi afirmou que guerras comerciais não trazem vencedores e destacou a importância de parcerias. Além disso, a China planeja convidar 300 políticos latino-americanos anualmente para conhecer seu modelo de governança. Apesar de a economia chinesa estar crescendo mais devagar, esse empréstimo pode fortalecer a imagem da China como um parceiro confiável na região, enquanto os EUA são vistos como uma nação que ignora as oportunidades de cooperação. O Brasil, por exemplo, está se aproximando da China, buscando acordos de investimento em diversas áreas. A competição entre as duas potências está se intensificando, mas muitos países latino-americanos veem isso como uma chance de aproveitar os interesses de ambos, sem se comprometer totalmente com um lado.
O presidente da China, Xi Jinping, anunciou uma linha de crédito de US$ 9,1 bilhões, isenções de visto e investimentos em infraestrutura para países da América Latina. O anúncio ocorreu durante a cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), em Pequim, no dia 13 de maio. Xi posicionou a China como um defensor do livre-comércio, contrastando com as políticas protecionistas do governo de Donald Trump.
Durante seu discurso, Xi afirmou: “Não há vencedores em guerras tarifárias ou comerciais”, referindo-se às tarifas e restrições impostas por Trump. O novo empréstimo visa aumentar os investimentos de empresas chinesas na região. Além disso, a partir de 1.º de junho, turistas do Brasil, Argentina, Chile, Peru e Uruguai poderão visitar a China sem visto por até 30 dias. Essa política pode ser estendida a outros países latino-americanos.
Relações Estratégicas
O porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Lin Jian, previu uma “década de ouro” nas relações entre a China e a América Latina. A China também convidará 300 políticos da região para visitas anuais, promovendo o modelo chinês de governança. Essa abordagem contrasta com a imagem negativa que Trump projeta sobre a América Latina, focando em crimes e imigração ilegal.
O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, destacou a importância do comércio justo e concordou com Xi ao afirmar que “guerras comerciais não têm vencedores”. Apesar do crescimento econômico da China estar desacelerando, a nova linha de crédito reforça sua posição como um parceiro confiável em comparação com os Estados Unidos.
Oportunidades e Desafios
Analistas apontam que a estratégia da China pode ser vista como uma tentativa de promover a autocracia como modelo de desenvolvimento. Enquanto isso, a administração Trump não apresenta uma agenda positiva para a América Latina, o que pode levar os países a buscarem alternativas. A relação entre a China e a América Latina se fortalece, enquanto os Estados Unidos enfrentam desafios para manter sua influência na região.
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