Quase 300 escritores que falam francês, incluindo os vencedores do Nobel Annie Ernaux e Jean-Marie Gustave Le Clézio, publicaram um artigo denunciando o que chamam de “genocídio” em Gaza. O texto, publicado no jornal francês Libération, pede um cessar-fogo imediato e sanções contra Israel. Os autores afirmam que os crimes cometidos contra civis desde 7 de outubro de 2023 devem ser considerados crimes de guerra e contra a humanidade. Eles destacam a urgência de reconhecer a gravidade da situação em Gaza e pedem uma resposta internacional. Desde o ataque do Hamas, Israel intensificou sua ofensiva na região, que já dura mais de 19 meses, afetando milhares de civis. O termo “genocídio” é contestado por Israel, mas tem apoio de várias organizações e países. Os escritores defendem que essa qualificação é essencial para entender o que está acontecendo em Gaza.
Quase 300 escritores francófonos, incluindo os laureados com o Nobel de Literatura Annie Ernaux e Jean-Marie Gustave Le Clézio, publicaram um artigo nesta terça-feira (27) denunciando o “genocídio” em Gaza. O texto, veiculado pelo jornal francês Libération, clama por um cessar-fogo imediato e sanções contra Israel.
Os autores afirmam que é urgente qualificar os crimes cometidos contra civis desde 7 de outubro de 2023 como crimes de guerra e contra a humanidade. O artigo destaca a necessidade de nomear o que está acontecendo em Gaza como genocídio, enfatizando que a situação exige uma resposta internacional. “Exijamos sanções ao Estado de Israel e um cessar-fogo que garanta segurança e justiça para os palestinos”, afirmam.
Desde o ataque do Hamas em 7 de outubro, Israel intensificou sua ofensiva em Gaza, que já dura mais de 19 meses. O objetivo declarado é libertar reféns israelenses e eliminar o Hamas, que controla a região desde 2007. A situação humanitária em Gaza se deteriorou, com milhares de civis afetados pela violência e pela fome.
O termo “genocídio” é contestado por Israel, mas tem ganhado apoio de diversas organizações e países. Os signatários do artigo argumentam que a qualificação não é apenas um slogan, mas uma necessidade para entender a gravidade da situação. Eles rejeitam uma empatia sem direção, insistindo na importância de reconhecer o horror que se desenrola em Gaza.
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