Donald Trump fez críticas diretas a Vladimir Putin, algo que não havia feito antes, chamando-o de “completamente louco” e pedindo que ele parasse. O historiador Phillips O’Brien comentou que essa atitude é parte de uma estratégia chamada “gaslighting geopolítico”, onde Trump manipula a percepção da Europa sobre a segurança, fazendo com que os líderes europeus duvidem da proteção dos EUA. O’Brien acredita que isso mantém a influência americana na Europa, enquanto os europeus hesitam em agir contra a Rússia. Ele destacou uma foto recente de líderes europeus ouvindo Trump, que prometeu sanções à Rússia, mas sem resultados práticos. O historiador também mencionou que a próxima Cúpula da Otan, marcada para junho, será um momento crucial para discutir a confiança na proteção militar dos EUA. A Alemanha, sob o novo chanceler Friedrich Merz, está começando a se posicionar de forma mais ativa em relação à Ucrânia, mas O’Brien alerta que a Europa ainda depende muito dos EUA. Ele conclui que, sem uma ação conjunta da Europa, a Ucrânia continuará em uma situação difícil.
Após postagens contundentes do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticando o presidente russo, Vladimir Putin, o historiador Phillips O’Brien introduziu o conceito de “gaslighting geopolítico”. O termo descreve a manipulação da percepção europeia sobre a segurança, especialmente em relação à invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022. O’Brien afirmou que os europeus estão sendo levados a duvidar de sua própria realidade, enquanto a Casa Branca parece menos comprometida com a segurança do continente.
O historiador destacou que a estratégia de Trump garante a manutenção da influência política dos EUA na Europa. “Trump dá esperanças aos europeus de que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) ainda é viável”, disse O’Brien. Ele criticou a recente reunião em que líderes europeus ouviram Trump falar sobre sanções à Rússia, enquanto os bombardeios na Ucrânia continuam sem penalizações efetivas para Moscou.
A próxima Cúpula da Otan, marcada para os dias 25 e 26 de junho em Haia, na Holanda, será crucial. O’Brien acredita que a discussão girará em torno da confiabilidade das garantias de proteção militar dos EUA. Ele prevê que, apesar de discursos de união, não haverá um compromisso real renovado.
A Alemanha, sob a liderança do chanceler Friedrich Merz, anunciou apoio à Ucrânia com o desenvolvimento de novas armas. O’Brien sugere que isso pode indicar um despertar dos europeus em relação à sua própria capacidade de defesa. “A Europa é mais rica e capaz militarmente do que a Rússia”, afirmou, ressaltando que a união entre os países europeus é essencial para um esforço efetivo contra a invasão russa.
Enquanto isso, a Rússia respondeu às críticas de Trump, alegando que ele sofre de “comprometimento emocional”. O Kremlin intensificou os bombardeios na Ucrânia, dificultando a estratégia de Trump. O’Brien conclui que, sem uma mobilização significativa da Europa, a situação na Ucrânia permanecerá crítica.
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