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Guerra de informações entre Coreia do Norte e Sul intensifica contrabando de dados

Guerra de informações entre Coreias se intensifica; Kim Jong-Un reforça repressão a conteúdos estrangeiros, enquanto iniciativas sul-coreanas enfrentam cortes de financiamento.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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A Coreia do Norte e a Coreia do Sul estão em uma disputa de informações. O Sul tenta enviar conteúdos ao Norte, enquanto Kim Jong-Un tenta bloqueá-los. O governo sul-coreano usa alto-falantes para transmitir mensagens, mas também há um movimento secreto que envia informações por rádio e contrabandeia pen drives com filmes, músicas e notícias. A Coreia do Norte controla todos os meios de comunicação e a internet não é acessível. Recentemente, Kim intensificou a repressão contra conteúdos estrangeiros, criando novas cercas elétricas e aumentando as punições para quem é pego com esse tipo de material. Isso dificultou o contrabando e fez com que as pessoas se tornassem mais cautelosas. Apesar disso, muitos norte-coreanos ainda assistem a programas sul-coreanos, que mostram uma vida diferente da que conhecem. Isso tem inspirado alguns a fugir do país. No entanto, com cortes de financiamento de organizações que ajudam a espalhar informações, a situação se tornou mais difícil. Kim também está monitorando o comportamento dos jovens para evitar influências sul-coreanas. A guerra de informações continua, mas muitos acreditam que a disseminação de conteúdos pode, a longo prazo, mudar a Coreia do Norte.

A Coreia do Norte intensificou a repressão contra conteúdos estrangeiros, enquanto a Coreia do Sul busca disseminar informações ao norte. O regime de Kim Jong-Un implementou novas leis e cercas elétricas para bloquear transmissões. A guerra de informações entre os dois países se intensifica.

O governo sul-coreano utiliza alto-falantes para transmitir músicas e mensagens subversivas, enquanto um movimento clandestino cresce. Organizações sem fins lucrativos e emissoras transmitem informações em ondas de rádio curtas e médias. Milhares de pen drives e cartões micro-SD, carregados com conteúdos como filmes e músicas, são contrabandeados mensalmente.

Kim Jong-Un está ciente do impacto dessas informações e, durante a pandemia, construiu cercas elétricas na fronteira com a China. As novas leis de 2020 aumentaram as punições para quem consome ou compartilha mídia estrangeira, com penas que vão até a execução. Isso inibiu a circulação de conteúdos, que antes eram vendidos abertamente.

A Unification Media Group (UMG), uma organização sul-coreana, analisa notícias e cria playlists para os norte-coreanos. Os pen drives são categorizados por risco, com conteúdos de baixo risco, como dramas e músicas, e alto risco, que incluem informações sobre democracia e direitos humanos. Esses dispositivos são enviados para a fronteira chinesa e transportados para a Coreia do Norte.

Recentemente, o financiamento de iniciativas de informação foi cortado, afetando a luta pela disseminação de informações. O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, suspendeu recursos para serviços de notícias que transmitiam para a Coreia do Norte, o que pode beneficiar o regime de Kim. A questão do financiamento dessas iniciativas permanece em debate, com a Coreia do Sul relutante em assumir a responsabilidade.

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